A nova geração do tênis de mesa paralímpico do Brasil mostra a sua cara de forma definitiva a partir desta terça-feira (9). Dois estreantes em competições internacionais, Lucas Arabian e Sophia Kelmer, além de Lucas Carvalho, um “veterano” de apenas 21 anos, que já disputou um Mundial e um Parapan, são os representantes do Brasil no Aberto da França, torneio que faz parte do Circuito Mundial Paralímpico.
A competição acontece em Saint Quentin en Yvelines, na Região Metropolitana de Paris. Será uma oportunidade de Arabian, de apenas 15 anos, e Sophia Kelmer, com 13, debutarem no cenário internacional, pois fizeram suas primeiras classificações funcionais no final de semana. Ambos com ótimo desempenho no tênis de mesa nacional, dominando suas classes (5 masculina e 8 feminina, respectivamente) e que agora poderão testar o poderio em torneios no exterior.
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“Eu estou muito ansioso, feliz e grato por estar aqui. É um sentimento muito marcante por eu estar participando do meu primeiro torneio internacional, por ter realizado a minha primeira classificação internacional. É uma emoção muito grande, esse pode ser um primeiro passo para uma carreira internacional. É algo que me deixa muito feliz, pois isso pode significar que eu estou começando uma carreira profissional de tênis de mesa, pode ser o primeiro passo para eu alcançar o meu sonho, que é participar de uma Paralimpíada”, projeta Lucas Arabian.
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Segundo o atleta, que já treina com a Seleção paralímpica há mais de dois anos, a expectativa será um fator a ser controlado neste primeiro contato internacional.
“Para os jogos, eu vou tentar ir o mais tranquilo possível e tentar dar o meu melhor como sempre. Vou sentir os jogos e os meus adversários, estou ansioso para saber como é o nível internacional, se é muito além do que eu imagino e se dá para encarar. Ansioso para saber o que vai acontecer”, reconhece. Ele ainda torce para conseguir formar boas parcerias nas competições de equipes: “Espero que eu consiga entrar em um time que tenha atletas experientes, para que eles consigam me mostrar muitas coisas, para eu poder aprender com eles e, quem sabe, beliscar uma medalha”.
Por fim, o jovem faz questão de lembrar das pessoas que o apoiaram até aqui: “Eu sou muito grato à minha família, aos meus amigos e aos meus médicos que me ajudaram bastante, além das pessoas que torcem muito por mim”.