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Brasil vai ao pódio quatro vezes e deixa GP de Warwick com cinco medalhas

Judoca conquista segunda medalha seguida em torneios Grand Prix no Golden Score contra rival argentina

Alana Maldonado Grand Prix de Warwick Jogos Paralímpicos Tóquio
(civulgação CPB)

Em preparação para a Paralimpíada, a Seleção Brasileira de judô paralímpico encerrou em grande estilo sua participação no IBSA Grand Prix de Warwick, na Inglaterra. Neste domingo (20), o país foi quatro vezes ao pódio graças às conquistas de Alana Maldonado (até 70 kg) e Meg Emmerich (mais de 70 kg), que ficaram com a prata, e Rebeca Silva (mais de 70 kg) e Wilians Araújo (mais de 100 kg), que faturaram o bronze.

Tais resultados somados ao ouro de Lúcia Araújo (até 57 kg) do dia anterior fizeram o Brasil terminar o evento com cinco medalhas ao todo.

Assim, a Seleção finalizou sua turnê europeia, que já dura mais de um mês e havia passado pelo Azerbaijão anteriormente, com dez medalhas na bagagem. O foco total a partir de agora serão as fases de treinamento restantes até a disputa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto.

“Foram duas competições muito importantes depois de mais de um ano sem lutar. Na primeira, em Baku, cheguei à final e conquistei o ouro. Aqui na Inglaterra fico com a prata. Agora é focar, ajustar e chegar em Tóquio para ser campeã paralímpica”, disse Alana Maldonado, derrotada na final do GP britânico pela mexicana Lenia Ruvalcaba Alvarez.

Nesse sábado (18), no BSA Grand Prix em Warwick, Inglaterra, Alana Maldonado, Meg Emmerich, ficaram com a prata, e Rebeca Silvae Wilians Araújo com o bronze
Alana é a campeã mundial no judô paralímpico (Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB)
Caminhos iguais

“Senti que ainda tenho algumas coisinhas a melhorar. Me sinto preparada para Tóquio, mas há pequenos detalhes para corrigir”, analisou Meg Emmerich, que perdeu para a italiana Carolina Costa, a mesma oponente da decisão em Baku, quando a brasileira levou a melhor.

Aliás, os caminhos de Meg nos dois Grand Prix foram exatamente os mesmos: vitórias nas respectivas estreias sobre a americana Katie Davis e, nas semifinais, diante da conterrânea Rebeca Silva. Beca, por sinal, repetiu o feito do Azerbaijão e conseguiu o bronze depois de bater a ucraniana Anastasiia Harnyk. “Sinto que meu ciclo foi muito bom”, falou a atleta de 20 anos, a “caçula” desta Seleção.

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“Só eu sei o que passei para estar aqui, a minha família, minha esposa. A perda do meu pai foi um ippon que a vida me deu. Essa medalha aqui é para ele. Foi um ciclo conturbado, com duas cirurgias. Só pude participar de quatro competições das sete que valiam pontos para Tóquio. E saio daqui classificado. Para mim, é uma vitória muito grande”, disse Wilians Araújo, bastante emocionado depois do bronze no Grand Prix de Warwick conquistado graças a um lindo ippon sobre o atleta da casa Jack Hodgson já no chamado golden score, a prorrogação do judô. Wilians perdeu o pai, Severino, no ano passado.

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