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Prefeitura de São Paulo autoriza reabertura de CT Paralímpico

Nesta retomada, o local poderá ser utilizado pelos atletas de elite do atletismo, natação e tênis de mesa a partir da próxima quarta-feira, dia 1º de julho

Atletas CPB Paralímpico
O CT Paralímpico foi liberado neste sábado pela Prefeitura de São Paulo (Marcelo Pereira/SECOM)

Em evento realizado na manhã deste sábado (27), o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) conseguiu a permissão da prefeitura de São Paulo para reabrir, parcialmente, o Centro de Treinamento Paralímpico a partir da próxima quarta-feira, dia 1º de julho. A reunião contou com as presenças de Bruno Covas, prefeito da capital paulista, e Mizael Conrado, presidente da entidade esportiva, e terminou com esse benefício aos atletas.

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“Essa assinatura é muito importante para os nossos atletas, uma vez que seus principais adversários pelo mundo já iniciaram seus treinamentos. Por isso, agradecemos à prefeitura para que este momento fosse possível. A nossa prioridade segue sendo a integridade e a saúde dos atletas, mas este retorno, certamente, será um marco neste ciclo paralímpico para os atletas brasileiros”, afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.

Nesta fase inicial, a abertura será apenas para os atletas de atletismo, natação e tênis de mesa e serão convidados só os medalhistas em Jogos Paralímpicos ou campeonatos mundiais. A volta das atividades acontecerá após o consentimento dos atletas em relação aos termos de segurança e higienização do CPB e da realização dos testes. Os atletas ainda serão submetidos a avaliações médicas individuais antes da prática esportiva.

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“Os atletas paralímpicos de alto rendimento vão poder retomar seus treinos com protocolo assinado com a prefeitura. Desta forma, esperamos continuar a enfrentar a pandemia e seguir vigilantes em relação aos índices de contaminação. Essa ação conjunta entre poder público e sociedade civil organizada tem sido o segredo da cidade de São Paulo no enfrentamento da pandemia”, disse Bruno Covas, prefeito de São Paulo. 

CT Paralímpico reabre após mais de três meses

Atletas CPB Paralímpico
O CT Paralímpico está localizado na zona sul de São Paulo (Alê Cabral/CPB)

O CT Paralímpico paralisou suas as atividades no dia 16 de março, quando foram registradas as primeiras mortes por causa do coronavírus na cidade de São Paulo. O calendário de eventos no local e as escolinhas gratuitas do centro de formação, com quase 600 alunos, foram cancelados.

Sob a coordenação de Hésojy Gley, médico-chefe do CPB, a entidade estabeleceu condições baseadas no protocolo de segurança para promover o retorno destes atletas às atividades físicas. Para elaborar o documento, Gley contou com o apoio das áreas técnicas, enfermagem e fisioterapia.

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A autorização concedida ao atletismo, natação e tênis de mesa nesta primeira etapa se dá porque são as modalidades em que o centro de excelência é sediado no CT Paralímpico. Antes da pandemia, mais de 140 atletas de alto rendimento treinavam nas instalações. Nesta fase inicial da reabertura, não mais do que 50 poderão fazer uso do equipamento esportivo e em horários distintos.

CPB investe na segurança dos atletas e treinadores

Preocupado com a saúde dos atletas, seus treinadores e demais profissionais envolvidos no esporte paralímpico, o CPB adquiriu cinco mil máscaras, entre descartáveis, laváveis e N95, para distribuir e testes PCR (coleta de material com raspagem de nasofaringe) e de sorologia. Além disso, serão instalados quatro túneis de sanitização

No protocolo apresentado pelo CPB à prefeitura também há normas quanto à rotina diária dos atletas, desde a sua saída de casa até o retorno à residência, como cuidados no transporte, em elevadores, acessos às estruturas esportivas, processamento de roupas, higienização, alimentação e suplementação, recomendações nas áreas dos treinamentos, entre outros.

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Nos primeiros 15 dias não serão aplicados treinamentos de alta intensidade, devido ao risco de queda de imunidade e de lesões, já que os atletas estão afastados há mais de três meses. Neste período sem atividades presenciais, os treinadores de alto rendimento do CPB fizeram acompanhamento remoto com mais de 140 atletas em todas as regiões do Brasil.

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