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Riskalla e Zanotelli revivem grandes momentos das carreiras

Em live conjunta do COB com o CPB, dois dos maiores cavaleiros do Brasil compartilharam histórias no esporte; Riskalla recordou sua estreia no hipismo paralímpico e Zanotelli relembrou a emoção do ouro no Pan de Lima

Rodolpho Riskalla relembrou momentos de sua carreira em live conjunta do COB e do CPB (Instagram/rriskalla)

A última quinta-feira (11) ficou marcada por um bate papo descontraído entre Rodolpho Riskalla e Marlon Zanotelli, dois dos maiores cavaleiros do hipismo olímpico e paralímpico do Brasil. Riskalla lembrou sua estreia no hipismo paralímpico e o maranhense de sua medalha histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima em live conjunta entre o COB e o CPB, as duas entidades que regem o esporte olímpico e paralímpico no país.

Rodolpho, 35 anos, era cavaleiro do hipismo convencional desde os oito anos. Em 2015, adquiriu meningite bacteriana e sofreu amputação tibial nas duas pernas, mão direita e dedos da mão esquerda.

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“Exatamente um ano depois das amputações, eu estava nos Jogos do Rio. Neste período, eu consegui um cavalo e me classifiquei para a competição. Só tenho a agradecer ao esporte por ter me ajudado a passar por essa fase ruim. Depois, as coisas começaram a deslanchar. Hoje eu tenho dois cavalos prontos para competir e chance de medalha em Tóquio”, comentou Riskalla.

Em live conjunta do COB e do CPB, os consagrados cavaleiros Rodolpho Riskalla e Marlon Zanotelli relembraram suas carreiras
Rodolpho Riskalla durante sua apresentação nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 | Foto: Marco Antônio Teixeira / MPIX / CPB / COB

Salto dourado

Em seguida, Marlon, 31, lembrou sua conquista do primeiro ouro no salto individual do hipismo brasileiro nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. O feito também garantiu uma vaga brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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“A prova de salto foi a última prova da modalidade e são dois percursos diferentes. Eu não cometi nenhum erro nos percursos. Minha família estava lá e nós nem sabíamos que não existia um campeão pan-americano. Quando terminei a prova, comentaram isso e é indescritível colocar seu nome na história do esporte foi surreal”, narrou Zanotelli na live conjunta.

Famílias envolvidas

A família de ambos os cavaleiros é muito envolvida em suas carreiras, principalmente no trato dos cavalos. A mãe de Rodolpho é sua treinadora e a irmã cuida dos cavalos enquanto ele trabalha. Já Marlon Zanotelli, tem um haras com sua esposa que também é amazona profissional.

“Sempre que falam que o hipismo é um esporte individual, eu explico por que não concordo com isso. Cada cavalo tem pelo menos quatro pessoas viajando com ele entre veterinários e fisioterapeutas. A gente mostra o resultado final, mas sem essa equipe toda envolvida a gente não é nada”, disse Riskalla, que atualmente mora na França.

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