Assim como fez o COB (Comitê Olímpico do Brasil), o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) lançou durante a última semana, um protocolo visando o retorno seguro das atividades esportivas para os atletas paralímpicos do Brasil.
As orientações deverão servir de modelo para a retomada das atividades em espaços esportivos paralímpicos espalhados pelo Brasil, como os CRP (Centros de Referência Paralímpico) e demais estruturas ligadas direta ou indiretamente a atletas e praticantes de esportes paralímpicos, ou atividades físicas para pessoas com deficiência.
Apesar do lançamento do documento, o presidente da CPB, Mizael Conrado, alerta que o guia por si só não garante que os atletas já estão liberados para retornar aos treinamentos.
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O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo, por exemplo, permanece com as atividades, calendário de competições e treinamentos suspensos por tempo indeterminado.
“Este documento por si só não é suficiente o bastante para determinar o retorno à atividade física. É imperiosa a consideração da realidade local, público componente do grupo de risco e estrutura disponível para as atividades”, declarou o mandatário.
Exemplos nacionais e internacionais
Grande parte do conteúdo do protocolo foi baseada em exemplos e parâmetros até agora bem sucedidos adotados por entidades nacionais e internacionais, sejam no âmbito da saúde ou do esporte.
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Os procedimentos a serem seguidos contemplam todos os momentos da rotina diária dos atletas paralímpicos, desde a sua saída de casa até o seu retorno à residência, como cuidados no transporte, em elevadores, viagens de avião, acessos às estruturas esportivas, processamento de roupas, sanitização, alimentação e suplementação, recomendações nas áreas dos treinamentos, entre outros.
Bastante completo, o guia da CPB conta ainda com diretrizes direcionadas para cada fase para o retorno dessas atividades. Divididas em fase 1,2 e 3, essas indicações mostram ao atleta alguns comportamentos importantes a serem seguidos para evitar a proliferação do coronavírus durante a retomada.
O documento, que contou com a coordenação do médico-chefe do CPB, Hésojy Gley, e apoio das áreas técnicas, enfermagem e fisioterapia, pode ser acessado neste link.