Na última segunda-feira, 9, o Comitê Paralímpico Internacional (sigla IPC, em inglês) reconheceu a decisão do Comitê Executivo da Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês). A WADA anunciou a suspensão do esporte russo por quatro anos. De acordo com a decisão unânime, a Rússica ficará fora de Tóquio 2020 e dos Jogos de Inverno em Pequim, em 2022.
O país também está proibido de sediar eventos esportivos de nível mundial durante o período, em razão de sucessivos casos de doping e fraudes em exames realizados nos últimos anos.
Os responsáveis pela manipulação dos dados do Laboratório de Moscou parecem ter feito todo o possível para minar os princípios do esporte justo e limpo, princípios que o resto do mundo esportivo apoia e adere. Essa falta de respeito com o restante do movimento esportivo global não é bem-vinda e não tem lugar no mundo do esporte. É justo que os responsáveis por essa manipulação de dados sejam punidos.
Ao contrário de 2016, quando o IPC foi a organização a tomar a decisão, nesta ocasião, é a WADA que está assumindo a liderança. O IPC gostaria de agradecer à WADA pelo trabalho que fizeram ao expor essa tentativa de enganar o sistema.
Após a decisão, a Agência Antidopagem da Rússia (RUSADA, em inglês) terá 21 dias para aceitar as consequências propostas ou apelar para o Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS, em inglês).
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De acordo com o Padrão Internacional da WADA para Conformidade de Código pelos Signatários, quaisquer consequências entrarão em vigor somente após uma decisão final do CAS. O IPC não pode, portanto, implementar ações de resultado relacionadas a esse assunto até que uma decisão final tenha sido tomada.
Uma vez tomada a decisão final, ela será juridicamente vinculada a todos os esportes e entidades signatárias do Código Mundial Antidopagem e deve ser reconhecida e aplicada por todos os signatários, incluindo o IPC.
A declaração reproduzida representa a opinião do Comitê Paralímpico Internacional