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Brasil faz sete pódios em três finais de 100m no Mundial Paralímpico

Brasil conquista sete medalhas em três provas de 100m no Mundial Paralímpico de Dubai. E não foi “só” isso

Petrúcio Ferreira, Washington Júnior e Yohansson Nascimento nos 100m do Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai
Washington, Petrúcio e Yohansson (Ale Cabral/CPB)

Pode-se dizer que o sexto dia do Mundial de Atletismo Paralímpico, nesta terça-feira (12), em Dubai foi verde-amarelo. Foram nove medalhas, sendo dois ouros, três pratas e quatro bronzes, sete delas em três finais de 100 metros rasos.

O pódio dos 100m masculino na classe T47 foi um resumo do dia: ouro, prata e bronze para o Brasil, com Petrúcio Ferreira, Washington Júnior e Yohansson Nascimento, pela ordem.

Petrúcio Ferreira foi além. Horas antes de conquistar o bicampeonato mundial na prova, ele voou pela pista do Dubai Club for People of Determination e cravou o novo recorde mundial nos 100m T47, ainda na semifinal. Marcou 10s42, dois centésimos abaixo do tempo da final: 10s44.

Foi o segundo ouro em duas provas do brasileiro no Mundial de Atletismo Paralímpico. A outra foi nos 400m com direito a recorde do campeonato. Ele ainda corre mais uma em Dubai, os 4×100 misto.

Washington Júnior e Yohansson Nascimento também saíram da final com mais do que o pódio. Ambos correram como nunca na vida, marcando 10s58 e 10s69, melhores marcas de ambos na carreira.

+ Assista ao vivo ao Mundial Paralímpico nesta quarta

Brasil veloz

O pódio dos 100m na classe T12 também foi tomado pelos brasileiros, com Joeferson Marinho conquistando a medalha de prata marcando 10s77 e Fabrício Ferreira ficando com o bronze com 10s84. Só não conseguiram superar o norueguês Salum Kashafali, que bateu o recorde do Mundial de Atletismo Paralímpico com 10s54.

O outro ouro do dia para o Brasil veio no feminino. Jerusa Geber foi campeã mundial nos 100m classe T11 com o tempo de 11s08. Na mesma final Lorena Spoladore foi bronze com 12s03. A prata foi para a China, com Liu Cuiqing e seus 11s87.

Nos 200m da T13 Rayane Silva conquistou a medalha de prata com 25s22 após disputa emocionante contra Kym Crosby, dos Estados Unidos, que chegou em terceiro apenas quatro centésimos atrás (25s26). A ucraniana Leilla Adzhametova venceu com folgas, quase um segundo à frente: 24s35.

Jerusa Geber ouro e Lorena Spoladore bronze no pódio do Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai
Jerusa Geber ouro e Lorena Spoladore bronze (Daniel Zappe/Exemplus/CPB)

O começo dia no Mundial de Atletismo Paralímpico já dava mostras que seria recheado de conquistas para o Brasil. O primeiro paratleta que foi para a pista, Izabela Campos, saiu dela com um bronze. Marcou 34m28 na final do lançamento de disco na classe T11.

Izabela só foi superada por duas atletas que estavam em uma dia inspirado. A italiana Assunta Legnante cravou o recorde europeu com 37s89 para ficar com o ouro e a chinesa Zhang Liangmin fez seu melhor lançamento na temporada, 36m78, e foi prata.

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Eliminatórias

Nas eliminatórias do dia no Mundial de Atletismo Paralímpico, Tascitha Cruz foi a quarta de sua bateria nos 100m T36 e conseguiu classificação para a final com um dos dois melhores tempos entre as paratletas que não conseguiram vaga direta, reservada às três primeiras colocadas de cada uma das duas corridas classificatórias. A final será na quarta (13).

Nos 100m T11 Lucas Prado venceu sua bateria semifinal e vai brigar por medalha nesta quarta. Felipe Gomes foi o segundo colocado na mesma eliminatória e passou por ter o quarto melhor tempo. Já Daniel Mendes ficou em terceiro, em outra bateria, e não avançou.

Izabela Campos no pódio do lançamento de disco do Mundial de Atletismo Paralímpico
Izabela Campos no pódio do lançamento de disco (Daniel Zappe/Exemplus/CPB)

Outros dois que vão brigar pelo pódio na quarta são Christian da Costa e Vitor de Jesus, ambos venceram suas semifinais nos 200m T37. Mateus Evangelista chegou perto, mas não passou. Foi o nono melhor e apenas oito passaram.

Viviane Ferreira correu a semifinal dos 200m na T12, mas não conseguiu avançar por dois centésimos de segundo. Apensar da eliminação, comemora seu melhor tempo da carreira: 24s75. Ketyla Teodoro também disputou e marcou 25s94, insuficientes para seguir no Mundial de Atletismo Paralímpico.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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