A União ciclística Internacional (UCI) divulgou essa semana uma prévia do ranking classificatório para as Paralímpiadas de Tóquio 2020. O critério utilizado para definir a quantidade de vagas de cada país leva em consideração dois períodos de pontuação em um ranking combinado (Estrada/Pista) por nações.
O primeiro ciclo de alocação foi encerrado em 31 de dezembro de 2018, enquanto o segundo período segue aberto até 7 de junho de 2020. Ao todo, serão alocadas 230 vagas, sendo 150 homens e 80 mulheres. No ranking parcial da UCI, o Brasil aparece com cinco vagas, uma a mais do que conseguiu na Rio 2016.
“Se o ranking estivesse finalizado hoje estaríamos com cinco vagas e atingiríamos a maior participação do paraciclismo brasileiro na história. É uma demonstração de que o planejamento executado até o momento vem surtindo efeito. Estamos confiantes e motivados para entrar com força total nessa reta final de classificação e alcançarmos o maior número de vagas possíveis”, destacou Edilson Alves “Tubiba”.
Nos Jogos Paralímpicos, os países disputam 153 medalhas distribuídas entre o Paraciclismo de Estrada e Pista, que juntos somam 51 eventos. Na última edição dos jogos, a seleção conquistou duas medalhas na Estrada com Lauro Chaman. O brasileiro foi bronze na prova de contrarrelógio e prata na resistência.
Quem vai para Tóquio?
Após a definição da quantidade de vagas conquistadas por cada país, é preciso ficar atento aos critérios de convocação. A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) estabeleceu que as vagas serão preenchidas pelos atletas que mais somaram pontos válidos durante cada um dos períodos classificatórios.
Os atletas selecionados também não podem estar envolvidos em processos disciplinares, processos ou notificações de doping e devem estar de acordo com o Código de Ética da CBC.