A participação do Brasil no Mundial de Halterofilismo Paralímpico, em Nur-Sultan, capital do Cazaquistão começa na madrugada desta sexta-feira (12), pelo horário de Brasília. Quatro atletas da delegação brasileira estarão nas disputas do torneio júnior, cujas provas ocorrem logo em seguida à cerimônia de abertura.
As categorias adultas começam no dia seguinte, sábado (13). Serão mais sete pesistas nacionais. O Mundial de Halterofilismo Paralímpico vai até dia 20 e será disputado por 488 atletas de 76 países. O local das competições é o Congress Center, moderno complexo inaugurado em 2017.
Na última edição do Mundial, na Cidade do México, em 2017, o Brasil conquistou quatro medalhas. Foram três pódios na competição júnior, com Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze). Houve, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos.
Mundial de Halterofilismo Paralímpico Júnior
Lucas Santos (49kg), de 17 anos, e Marcos Terentino (54kg), de 20, serão os primeiros a competir, às 5h (de Brasília). Às 8h40, será a vez de Lara Aparecida, 16, na divisão até 41kg. Vinícius Freitas, 19, compete a partir das 10h50 entre os atletas com até 80kg, Estão elegíveis ao Mundial Júnior atletas que completem 20 anos até o fim de 2019.
“Minha expectativa é grande para buscar um pódio neste Mundial do Cazaquistão. Quero melhorar a minha marca pessoal e buscar uma medalha. No meu primeiro Mundial, no México, em 2017, fiquei em quarto lugar, então isso só me motiva ainda mais para buscar um lugar entre os melhores”, disse Vinícius Freitas.
O Brasil chega ao Mundial de Halterofilismo Paralímpico júnior com a segunda maior delegação do evento. Apenas os donos da casa, com seis atletas, tem representatividade maior.
A participação maciça não é coincidência. Um dos pilares do planejamento do comitê paralimpico é a participação de jovens em grandes competições. O Mundial de Halterofilismo Paralímpico júnior é um caso.
“Nossa delegação no Mundial de Halterofilismo Paralímpico júnior segue a nossa meta de aumentar o número de jovens em finais nos grandes eventos. É algo que está no planejamento estratégico do Comitê, e o reflexo poderemos observar também no Parapan. São atletas que contam com a nossa confiança e de quem esperamos um desempenho muito bom”, disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.