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Mais três pódios em aberto paralímpico de tênis de mesa

Nas disputas por equipes, foi uma prata na classe 1-2 feminino e dois bronzes nas classes 7 masculino e 9 feminino

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A Brasil encerrou a participação no Aberto da Eslovênia, competição fator 40 do Circuito Mundial de tênis de mesa paralímpico, com mais medalhas. Nas disputas por equipes, foram três: uma de prata, na classe 1-2 feminino (Carla Maia e Cátia Oliveira), e duas de bronze, nas classes 7 masculino (Israel Stroh e Paulo Salmin) e 9 feminino (Danielle Rauen e Jennyfer Parinos).

Em uma das competições mais fortes da História (fator 40, um ano antes dos Jogos Paralímpicos, com quase todos os principais atletas do ranking mundial presentes), o Brasil sai com um saldo extremamente positivo de Lasko: ao todo foram cinco medalhas, três de prata e duas de bronze. Se considerarmos que esta foi uma prévia da Paralimpíada, tivemos um pódio a mais do que na Rio 2016.

Carla Maia e Cátia Oliveira ficaram em segundo lugar no grupo único da classe 1-2. Depois de vencerem as três partidas do primeiro dia, elas acabaram caindo, neste sábado (11), para a equipe formada pela russa Nadejda Pushpasheva e a chinesa Liu Jiang, por 2 a 1, no jogo que praticamente definiria as medalhas de ouro e prata (havia mais uma rodada após, em que as brasileiras folgaram).

Como coincidência, Cátia Oliveira subiu pela terceira vez ao pódio na Eslovênia no segundo degrau mais alto. Em 2018, ela foi prata no Mundial. Nas disputas individuais do Aberto deste ano, nova prata.

“Foi ótimo! Saí com mais de 60 pontos conquistados no ranking e venci todas as atletas da minha classe. Consegui vencer duas vezes a tricampeã paralímpica (a chinesa Liu Jiang). Isso só me faz ter mais fé ainda no ouro em Tóquio. Mais que um termômetro para os Jogos de 2020, foi a convicção que estou no caminho certo. Sei que tenho chances e estou trabalhando todos os dias para o melhor resultado possível”, disse Cátia.

Israel Stroh e Paulo Salmin acabaram não resistindo aos espanhóis Alvaro Varela, Jordi Morales e Alberto Alcazar, na semifinal da classe 7. Derrota por 2 a 1, para os cabeças de chave número 1 do torneio, garantindo o bronze.

Mais uma boa notícia veio na classe 9 feminino. Danielle Rauen e Jennyfer Parinos bateram a parceria formada pela russa Olga Komleva e pela japonesa Megumi Ishikawa, por 2 a 0, garantindo o terceiro lugar no grupo único, a medalha de bronze e o quinto pódio do Brasil na competição.

 

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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