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Cátia Oliveira e Israel Stroh conquistam a prata na Eslovênia

Brasileiros fazem grande campanha em uma das competições mais difíceis do ciclo e mostram força na preparação para os Jogos de Tóquio

Marcelo Regua/MPIX/CPB

Em uma das competições mais difíceis do ciclo paralímpico, os mesa-tenistas brasileiros não decepcionaram e garantiram duas medalhas de prata no individual. Cátia Oliveira e Israel Stroh foram os atletas que subiram ao pódio nesta quinta-feira, 9, no Aberto Paralímpico da Eslovênia, competição fator 40 do Circuito Mundial Paralímpico, em Lasko.

Cátia Oliveira, por sinal, repetiu o feito de outubro do ano passado, também na Eslovênia, quando ficou com a prata no Mundial. Desta vez, ela caiu para a a chinesa Jing Liu, quarta do mundo, por 3 a 0 (3/11, 7/11 e 5/11). A brasileira havia vencido a mesma adversária ontem, na fase de grupos. Na semifinal do torneio, Cátia tinha batido a italiana Giada Rossi, número 2 do ranking mundial, por 3 a 0 (11/8, 11/9 e 11/9).

Israel Stroh teve uma trajetória igualmente difícil no Aberto Paralímpico da Eslovênia. Na véspera, ele revelou ter sentido um mal-estar que o debilitou nos últimos dias. Mesmo assim, teve forças para vencer, nas quartas de final, o líder do ranking mundial da classe 7, o chinês Shuo Yan, por 3 a 1 (11/7, 11/6, 9/11 e 12/10).

“Eu tenho um baita orgulho em dizer que nos três confrontos que tive contra o Yan, venci os três. Sendo o número 1 do mundo e um chinês, é um feito muito relevante. Consegui o tempo inteiro ser agressivo e ter o controle tático da partida. Fiquei o tempo todo na frente e no set que perdi, por 11 a 9, cometi três erros em momento favorável. Fiquei muito feliz com a atuação e o resultado”, analisou Stroh.

Na decisão, um velho conhecido: Will Bailey, repetindo a final da Rio 2016. Novamente, vitória do inglês, por 3 a 1 (11/8, 6/11, 8/11 e 8/11). Mas nada que tirasse a sensação de superação por parte do brasileiro: “Estava fisiologicamente debilitado, então poupei muita energia, não vibrei, não fiz grandes gestos… só pensei e joguei. E conquistei essa medalha”.

Guilherme Costa (classe 2), Paulo Salmin (classe 7) e Danielle Rauen (classe 9) não conseguiram conquistas no torneio individual. Costa e Salmin caíram nas oitavas de final, enquanto Danielle ficou nas quartas.

*Com informações da  Confederação Brasileira de Tênis de Mesa – CBTM

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