Um dos maiores nomes do esporte paralímpico brasileiro, Clodoaldo Silva não tem mais a vida de atleta desde 2016, quando se aposentou. Contudo, por conta de todas as conquistas que teve, o, hoje, ex-atleta ainda vive no meio que lhe fez alcançar todo o sucesso. Em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, Clodoaldo fez um balanço de tudo que conquistou em sua vida esportiva.
“É indescritível. Na minha vida e na minha carreira eu tive vários momentos inesquecíveis, varias medalhas em Paralimpíada, acendimento da pira nos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro e sendo inspiração e motivação para essa galera mais jovem que sempre tem a oportunidade falam sobre Clodoaldo Silva. Nem nos melhores momentos eu imaginava isso”.
Fora das piscinas desde o fim da Paralimpíada de 2016, Clodoaldo Silva exerce hoje uma função bem diferente. Com o patrocínio da Nissan desde os Jogos de 2012, o ex-atleta foi mantido na equipe esportiva da empresa para que exercesse uma função diferente junto com o time olímpico e paralímpico.
“É um aprendizado todos os dias esse novos desafios. Eu que sou patrocinado pela Nissan desde 2012, hoje sou o mentor do time Nissan 2.0, trabalho em uma empresa contratando pessoas com deficiência, montando um time olímpico e paralímpico, viajo o Brasil com palestras motivacionais. Esse é o objetivo, contribuir para o esporte olímpico e paralímpico do país”.
Visando os Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020, Clodoaldo Silva é otimista. Para o ex-atleta, a edição de 2016, realizada no Rio de Janeiro foi um marco para o esporte e conseguiu deixar um legado extremamente importante para o futuro das modalidades paralímpicas brasileiras.
“2016 foi muito bom para o esporte paralímpico no Brasil. Conseguimos a oitava colocação, abaixo da meta que era a quinta posição, mas se nós formos ver historicamente, nessa Paralimpíada no Brasil foi onde o país coquistou mais medalhas de ouro, prata e bronze. Surgiram novos talentos, os que ainda estão se mantiveram no topo, então para 2020 esperamos chegar em uma posição melhor do que em 2016 e o grande legado para o esporte foi o CT em São Paulo, a nossa casa, que abriga de 14 a 15 modalidades, trabalhando desde a iniciação até o alto rendimento