A 12ª edição das Paralimpíadas Escolares terá início na próxima terça-feira (20), em São Paulo. Ao todo, mais de 2 mil pessoas estarão envolvidas na competição, entre atletas, comissões técnicas, voluntários e equipes de trabalho do Comitê Paralímpico Brasileiro. Estão inscritos 992 atletas de 24 Estados e do Distrito Federal. O evento é considerado o maior do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar. A cerimônia de abertura será às 19h (de Brasília), no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi. A partir da manhã de quarta-feira (21), as disputas serão realizadas no CT Treinamento, em São Paulo.
A unidade da federação com o maior número de inscritos é São Paulo, com 118 atletas. O Estado é o mais vitorioso da competição, com seis títulos no total: 2006, 2009, 2011, 2015, 2016 e 2017. Os únicos estados que não terão representantes nesta edição serão Rio de Janeiro e Piauí. A equipe fluminense é a segunda com maior número de taças, com quatro (2007, 2010, 2012 e 2013). Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Santa Catarina também já conquistou o título das Escolares, em 2014.
Além da briga por medalhas, a coordenação técnica do CPB avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados. A edição do ano que vem beneficiará todos as modalidades das Escolares, com capacidade para cem atletas, ao todo.
Semelhante a 2017, serão ofertadas 11 modalidades: atletismo, bocha, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.
A menos de um ano para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, as Paralimpíadas Escolares terão elementos gráficos que remetem ao Peru em toda sua identidade visual, desde artes nas arenas até brindes e medalhas.
Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.