Muito se fala sobre a queda de nível técnico dos Jogos Pan-Americanos nos últimos anos. Nada mais verdadeiro, basta ver a quantidade de estrelas do esporte mundial (basicamente dos Estados Unidos) que disputam a competição, e comparação de desempenho de muitos medalhistas pan-americanos um ano depois, quando são disputados os Jogos Olímpicos. Mas embora não deva ser supervalorizado, o Pan é uma competição importante, especialmente para aqueles países que estão, esportivamente falando, no segundo escalão.
A Guatemala, pequeno país da América Central, ocupa um modesto 14º lugar no quadro geral de medalhas na história do Pan. São 65 medalhas, 14 delas de ouro. Seu esporte mais popular é o futebol, porém seu resultado mais representativo foi uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanas de Caracas 1983 e nada mais. Jamais chegou perto de disputar uma Copa do Mundo.
Para a Guatemala, a oportunidade de disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto é algo que mexe com a auto-estima de seus atletas e torcedores. É a chance de aparecer para o mundo, mostrar a sua cara, entre tantos gigantes do esporte. Para um país como a Guatemala, o Pan-Americano vale muito, sim senhor.
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