Hortência Marcari foi mais uma a participar do evento ds Corona Cero no Rio de Janeiro, na última terça-feira (16), que reuniu ex-atletas olímpicos que nunca conquistaram uma medalha de ouro nos Jogos, mas que ficaram marcados para sempre por momentos históricos. A medalhista de prata em Atlanta-1996 falou para o OTD sobre a importância da criação de ídolos nos esportes brasileiros e como isso não tem sido bem feito no basquete feminino brasileiro.
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RELEMBRANDO O PASSADO
A paulista começou logo cedo seus trabalhos pelo Brasil, sendo titular da seleção desde os seus 16 anos de idade. Rayssa Leal também subiu ao alto nível muito cedo. Feita a comparação, Hortência disse um pouco sobre como é importante a existência de atletas jovens assim, que inspirem as novas gerações.
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“O esporte tem que ter ídolos. Você vê no tênis, apareceu o Guga, um monte de gente começou a jogar. Apareceu eu, Oscar e a (Magic) Paula, todo mundo queria jogar basquete. As meninas do vôlei, a Daiane dos Santos e por aí vai. Agora tem a Rayssa, tem a Rebeca e isso inspira as crianças porque todo mundo quer ver gente no pódio, quer ver o nome do seu país, a bandeira e o hino sendo tocado. Isso tudo toca a criança, na verdade não só as crianças como a gente que já é adulto e ‘véia’ também (risos). Então gostamos de ver o Brasil ganhando. Quando você vê um ídolo é isso, e é o que tá faltando no basquete brasileiro feminino, para que haja estímulo para essas crianças poderem praticar o esporte, como fizemos na minha geração e na geração do Oscar”, disse a ex-atleta.
E O RANKING GERAL?
Hortência Marcari ainda finalizou a entrevista cravando com quantas medalhas o Brasil irá fechar sua participação em Paris-2024. “Estão dizendo 23 medalhas, mas como eu quero acertar sozinha vou apostar em umas 20, eu acho que essa quantidade pode ser que o Brasil consiga”, disse a paulista.
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