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André Henning: “Algumas críticas me dão pena”

Além de trazer histórias de atletas, o Kenjiria também abre espaço para comunicadores de destaque. Dessa vez, o bate papo é com o narrador André Henning.

Além de trazer histórias de atletas, o Kenjiria também abre espaço para comunicadores de destaque. Dessa vez, o bate papo é com o narrador André Henning. A conversa com o principal narrador do Esporte Interativo foi tão bom que teve de ser dividida em dois vídeos.

O jornalista natural de Guarulhos (SP) relembrou a carreira como repórter e contou as diferença entre cobrir uma Copa do Mundo de futebol e os Jogos Olímpicos. André esteve presente no pentacampeonato do Brasil em 2002 e cobriu ainda as Olimpíadas de Atenas, em 2004.

Voltando à narração, André Henning destacou que o principal torneio da carreira foi o Mundial de Handebol feminino de 2013. “O Brasil foi campeão, um fato inédito, e tinha uma só voz narrando que era a minha. Então, para mim, isso jamais será igualado”, exaltou André.

Ele comparou ainda as dificuldades entre narrar no rádio, onde começou a carreira, e na televisão. Aproveitou para rebater as críticas que recebe de que grita demais. “Não é que eu só grito. Eu também grito, também narro num tom acima. Você pode chamar de grito, tom acima ou o que for, mas me respeite porque eu tenho uma história”, frisou.

O narrador também não ficou em cima do muro na hora de esclarecer algumas preferências, como por exemplo, Messi ou Cristiano Ronaldo, e também Galvão Bueno ou Luciano do Valle.

Embora esteja realizado com o fato de narrar o Campeonato Brasileiro de futebol e a Champions League, André não escondeu a mágoa pelo término do canal Esporte Interativo – atualmente, ele é uma espécie de seção dentro do canal TNT, que faz parte do grupo Turner. “Eu fiquei desolado, continuo desolado e não me recuperei completamente”, admitiu.

Apresentador do canal Kenjiria, dedicado ao esporte olímpico.

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