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Os Olímpicos

Prévia Pequim-2022 – Esqui Cross-Country

(Kai Pfaffenbach/Reuters)

Presente desde a primeira Olimpíada de Inverno, o esqui cross-country é um dos esportes de inverno mais cosmopolitas e, ao lado do esqui alpino, o com maior quantidade de países participantes. Em compensação, as medalhas tendem a ficar entre pouquíssimas nações e uma delas domina totalmente: a Noruega.

Em 169 provas disputadas na história olímpica, a Noruega venceu 47 delas, com 121 medalhas ao todo. Para se ter uma comparação, o Brasil, até Tóquio-2020, tinha conquistado 129 medalhas na história. Suécia com 31 ouros e 80 pódios e União Soviética com 25 e 68 vem na sequência do quadro histórico.

Duas lendas norueguesas estão entre os maiores medalhistas de inverno da história: Bjorn Daehlie e Marit Bjoergen, ambos com 8 ouros no currículo. Entre Albertville-1992 e Nagano-1998, Daehlie conquistou 12 medalhas, sendo 8 ouros e 4 pratas entre 15 provas disputadas. São ainda 17 medalhas em Mundiais, sendo 9 ouros. Já Bjoergen tem números ainda mais impressionantes, com 15 medalhas olímpicas, sendo 8 ouros, 4 pratas e 3 bronzes e 26 medalhas em Mundiais, sendo 18 ouros. Ela já foi campeã mundial em todas as distâncias do programa olímpico atual.

Como funciona

Existem dois tipos de estilo do esqui cross-country: o clássico e o livre. No clássico, os atletas devem manter os esquis paralelos e andar sobre ranhuras que são feitas no percurso. É um estilo mais lento, mas muito técnico. No livre, como o próprio nome diz, não há nenhuma restrição. As provas vão alternando o estilo de uma Olimpíada para a outra. Se, por exemplo, o sprint foi no clássico em 2018, ele será no livre agora em 2022.

A prova de saída em intervalo é de 10km para mulheres e 15km para homens e será dessa vez no clássico. Cada atleta sai num intervalo de 30s do outro e percorre a distância contrarrelógio. Já no skiathlon (30km homens e 15km mulheres), o esquiador deve fazer a primeira metade no estilo clássico,. trocar de esquis, e terminar a segunda metade no livre.

A maratona do cross-country é de 30km no feminino e 50km no masculino e será no estilo livre em Pequim. Aqui todos saem juntos, numa larga em massa. Por ser equivalente à maratona nos Jogos de Verão, a entrega de medalhas das duas provas será na Cerimônia de Encerramento. No revezamento (4x10km para homens e 4x5km para mulheres), os dois primeiros atletas devem competir no clássico e os dois últimos no livre.

Na prova de sprint (livre, neste ano), temos algumas fases. Na qualificação, cada atleta faz o percurso de pouco mais de 1km individualmente e os 30 melhores tempos se classificam, formando 5 baterias de quarta de final, com 6 atletas por disputa, avançando para a semifinal os dois melhores de cada e os dois melhores tempos. Os três melhores de cada semifinal avançam para a grande decisão. Já o sprint por equipes (que será clássico) é como um revezamento. Cada equipe tem apenas dois atletas, que vão percorrer a distância do sprint 3 vezes cada, alternadamente. A prova tem semifinais e final.

15km clássico masculino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Dario Cologna (SUI); Prata – Simen Hegstad Krüger (NOR); Bronze – Denis Spitsov (RUS)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Hans Christer Holund (NOR); Prata – Simen Hegstad Krüger (NOR); Bronze – Harald Ostberg Amundsen (NOR)

Esta prova entrou pro programa da primeira Olimpíada de inverno em Chamonix-1924, mas com 18km. Em Cortina-1956 foi reduzida pra 15km e assim se mantém até hoje, mas ela não foi disputada entre 1992 e 1998. Até 1972, todos os ouros e prata tinham ido para Noruega, Suécia ou Finlândia, até o soviético Nikolay Bazhukov quebrar essa sequência em 1976. Em 2002 e 2006, o estoniano Andrus Veerpalu conquistou o bicampeonato, mas na sequência veio o suíço Dario Cologna, que venceu em 2010, 2014 e em 2018. Um norueguês não vence essa prova desde 1968, o maior jejum deles no cross-country. Já em Mundiais, são 11 ouros pra Noruega e 11 pra Finlândia, sendo os dois últimos de noruegueses.

Junto com o sprint, essa é a distância mais disputada no circuito da Copa do Mundo. Nesta temporada, tivemos duas provas no mesmo formato e ambas foram vencidas pelo finlandês Iivo Niskanen. Campeão mundial em 2017 e bronze em 2019 (ambas no estilo clássico), Niskanen está em ótima fase e tem 7 vitórias em Copas do Mundo na carreira, todas nos 15km clássicos. Mas ele terá pela frente a armada norueguesa, que quer encerrar o jejum de 54 anos sem ouro nessa prova. O maior nome da equipe é Johannes Hoesflot Klaebo, que venceu 3 ouros em PyengChang-2018, quando ainda focava mais nas provas de velocidade. Apesar do seu forte ser o sprint, Klaebo tem nada menos que 47 vitórias em Copas do Mundo nas mais variadas distâncias e estilos e já venceu os 15km por 10 oportunidades, 8 no estilo clássico.

Prata em 2018, Simen Hegstad Krüger seria outro favorito, apesar de sua especialidade ser o estilo livre. Mas ele testou positivo para Covid e talvez só consiga competir na 2ª semana, perdendo suas principais provas: os 15km e o skiathlon. O time russo é quase tão forte quanto o norueguês e tem tudo para estragar a festa nórdica. O principal nome nesta prova é de Alexander Bolshunov, 4 no último Mundial. Ele já venceu 19 vezes a prova de 15km em Copas do Mundo, também nos mais variados formatos e estilos, mostrando que está pronto pro que der e vier. Seus compatriotas Denis Spitsov, Aleksey Chervotkin e Ivan Yakimushkin completam a forte equipe. O suíço tricampeão olímpico Dario Cologna vai para sua 4ª Olimpíada, aos 35 anos, longe da sua melhor forma e sem nenhum grande resultado na temporada.

Minha aposta: Ouro – Iivo Niskanen (FIN); Prata – Alexander Bolshunov (RUS); Bronze – Johannes Hoesflot Klaebo (NOR)

Skiathlon 30km masculino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Simen Hegstad Krüger (NOR); Prata – Martin Johnsrud Sundby (NOR); Bronze – Hans Christer Holund (NOR)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Alexander Bolshunov (RUS); Prata – Simen Hegstad Krüger (NOR); Bronze – Hans Christer Holund (NOR)

Nesta prova, a primeira metade é no estilo clássico, os atletas trocam de esquis e seguem pro estilo livre, sem parar, como numa prova de triatlo. Ela estreou em Albertville-1992 e, em 8 disputas, são 6 ouros pra Noruega, incluindo o empate norueguês pro ouro em 2002. Simen Hegstad Krüger é um dos favoritos para conquistar o ouro e o seu bicampeonato, mas um teste positivo de Covid ainda na Europa o tirou desta prova, que será logo no domingo.

A disputa aqui deve ficar entre noruegueses e russos. Johannes Hoesflot Klaebo foi 4º no último Mundial, e será a esperança norueguesa ao lado do Sjur Roethe, que foi campeão mundial em 2019 e 6º em 2021, e de Emil Iversen, 5º no último Mundial. Do lado russo, o principal nome é o do Alexander Bolshunov, atual campeão mundial e vice no de 2019. Esta prova é disputada uma ou duas vezes por temporada na Copa do Mundo e ele venceu duas vezes na carreira. Sergey Ustiugov foi campeão mundial em 2017, mas por conta de resultados positivos de doping, ficou fora dos Jogos de 2018.

Minha aposta: Ouro – Alexander Bolshunov (RUS); Prata – Sjur Roethe (NOR); Bronze – Johannes Hoesflot Klaebo (NOR)

50km livre masculino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Iivo Niskanen (FIN); Prata – Alexander Bolshunov (RUS); Bronze – Andrey Larkov (RUS)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Emil Iversen (NOR); Prata – Alexander Bolshunov (RUS); Bronze – Simen Hegstad Krüger (NOR)

A maratona dos 50km é disputada desde Chamonix-1924 e foi vencido por 12 edições seguidas por Noruega, Finlândia ou Suécia. Em Mundiais, é disputada desde a 1ª edição em 1925 e já viu a Suécia vencer 14 vezes, a Noruega 10 e a Finlândia 8.

Mais uma vez, Noruega e Rússia devem fazer uma grande disputa. Vale lembrar que no Mundial de 2021 a disputa foi na linha de chegada entre os noruegueses Johannes Hoesflot Klaebo, Emil Iversen e o russo Alexander Bolshunov, com vitória de Klaebo. Só que por conta de uma obstrução dele sobre o russo, ele acabou desclassificado e a vitória ficou com Iversen. Bolshunov, aliás, foi prata nos dois últimos Mundiais e em PyeongChang-2018. A Noruega ainda tem Hans Christer Holund, campeão mundial em 2019 e o Simen Hegstad Krüger, que se tudo der certo, talvez chegue para a disputa dos 50km, que será no penúltimo dia dos Jogos. Como a prova dessa vez será no estilo livre, as chances do finlandês Iivo Niskanen, atual campeão olímpico, são bem mais baixas.

Minha aposta: Ouro – Sjur Roethe (NOR); Prata – Alexander Bolshunov (RUS); Bronze – Hans Christer Holund (NOR)

Revezamento 4x10km masculino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Noruega; Prata – Rússia; Bronze – França

Pódio último mundial (2021): Ouro – Noruega; Prata – Rússia; Bronze – França

O revezamento masculino entrou pro programa olímpico em Garmisch-Partenkirchen-1936 e em 20 disputas, apenas 5 países venceram: Suécia (6 vezes), Noruega (5), Finlândia (4), União Soviética (3) e Itália (2). Em Mundiais, são 35 disputas, com 19 vitórias para a Noruega, sendo que ela não perde o ouro desde 2001, 11 vitórias seguidas.

Sem querer ser repetitivo, mas já sendo, a disputa deve ficar entre Rússia e Noruega. São tantos nomes bons nas duas equipes, que é quase impossível o ouro e a prata não ficar com essas equipes. A grande questão é quem vence. Já a disputa do bronze é mais animada. A França ficou com o 3º lugar nos dois últimos Mundiais e nas duas últimas Olimpíadas. Finlândia, Suécia e Suíça vem logo na sequência e podem brigar por pódio.

Minha aposta: Ouro – Noruega; Prata – Rússia; Bronze – Suécia

Sprint livre individual masculino

Alexander Bolshunov e Johannes Hoesflot Klaebo durante o Campeonato Mundial da FIS em 2021. Getty Images/2001

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Johannes Hoesflot Klaebo (NOR); Prata – Federico Pellegrino (ITA); Bronze – Alexander Bolshunov (RUS)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Johannes Hoesflot Klaebo (NOR); Prata – Erik Valnes (NOR); Bronze – Havard Solas Taugbol (NOR)

É uma prova relativamente nova e estreou em Salt Lake City-2002 e já são 3 ouros noruegueses. Em Mundiais, em 11 disputas, 6 vitórias da Noruega. E quem venceu em PyeongChang-2018 e nos dois últimos Mundiais é Johannes Hoesflot Klaebo. Ele já venceu 29 vezes esta prova em Copas do Mundo e ele só a perderá por um desastre. Nesta temporada ela foi disputada seis vezes e Klaebo venceu quatro. O último Mundial teve um pódio todo norueguês e a chance de Erik Valnes e Havard Solas Taugbol repetirem o feito ao lado de Klaebo é bem grande.

O italiano Federico Pellegrino foi prata em 2018 e campeão mundial em 2017. Totalmente especializado no sprint, o italiano já venceu 16 vezes em Copas do Mundo, sendo em 15 delas no estilo livre, que é o formato de Pequim. Também podem brigar por vaga na final os franceses Richard Jouve e Lucas Chavanat, o sueco Oskar Svensson e até mesmo o russo Alexander Bolshunov.

Minha aposta: Ouro – Johannes Hoesflot Klaebo (NOR); Prata – Federico Pellegrino (ITA); Bronze – Erik Valnes (NOR)

Sprint por equipes clássico masculino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Martin Johnsrud Sundby/Johannes Hoesflot Klaebo (NOR); Prata – Denis Spitsov/Alexander Bolshunov (RUS); Bronze – Maurice Manificat/Richard Jouve (FRA)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Erik Valnes/Johannes Hoesflot Klaebo (NOR); Prata – Ristomatti Hakola/Joni Mäki (FIN); Bronze – Alexander Bolshunov/Gleb Retivykh (RUS)

Esta é a prova olímpica mais nova, que estreou apenas em Turim-2006 com vitória sueca. A Noruega levou dois ouros em 2010 e 2018 e a Finlândia em 2014. Já em Mundiais são 5 vitórias norueguesas em 9 disputas.

Outra prova que será difícil tirar a Noruega do topo. Joahnnes Hoeslfot Klaebo esteve no ouro em PyeongChang-2018 e dos dois últimos Mundiais, neste último ao lado de Erik Valnes, que devem repetir a dupla em Pequim. A Rússia deve contar com Alexander Bolshunov na dupla e novamente briga por medalha. A Itália, com Federico Pellegrino, a França e até mesmo a Finlândia, que cresce por ser no estilo clássico, também tem chances de pódio

Minha aposta: Ouro – Noruega; Prata – França; Bronze – Rússia

10km clássico feminino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Ragnhild Haga (NOR); Prata – Charlotte Kalla (SWE); Bronze – Marit Bjoergen (NOR) e Krista Pärmäkoski (FIN)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Therese Johaug (NOR); Prata – Frida Karlsson (SWE); Bronze – Ebba Andersson (SWE)

Esta é a prova feminina mais antiga dos Jogos, iniciando sua participação em Oslo-1952. As soviéticas dominaram por um bom tempo, levando 6 ouros e a Noruega só foi vencer pela 1ª vez em 2002. Entre 1992 e 1998 ela não foi disputada.

Assim como no masculino, a Noruega é favorita em todas as provas femininas. Therese Johaug é o grande nome da equipe, com uma medalha olímpica de cada cor. Por questões de doping, ficou de fora de PyeongChang-2018, mas soma já 14 títulos mundiais e 19 medalhas ao todo. Já venceu o geral da Copa do Mundo três vezes e tem apenas 79 vitórias individuais e 146 pódios em Copas do Mundo. Ela é tricampeã mundial dos 10km, sendo que em 2019 venceu no estilo clássico. Dessas 79 vitórias, 40 são na distância de 10km.

A Suécia tem Ebba Andersson e Frida Karlsson como principais nomes. Andersson foi bronze no último Mundial, mas só venceu uma única etapa de Copa do Mundo na carreira, apesar dos 28 pódios. Já Karlsson foi bronze nesta prova nos dois últimos Mundiais. E ela só tem 22 anos. A russa Natalya Nepryayeva, a finlandesa Kerttu Niskanen, irmã do Iivo Niskanen, e a estadunidense Jessie Diggins tem grandes chances de pódio também.

Minha aposta: Ouro – Frida Karlsson (SWE); Prata – Jessie Diggins (USA); Bronze – Therese Johaug (NOR)

Skiathlon 15km feminino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Charlotte Kalla (SWE); Prata – Marit Bjoergen (NOR); Bronze – Krista Pärmäkoski (FIN)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Therese Johaug (NOR); Prata – Frida Karlsson (SWE); Bronze – Ebba Andersson (SWE)

Disputada desde Albertville-1992, a prova sofreu algumas alterações de formato e distância e tem como destaque a grande Marit Bjoergen com dois ouros e uma prata. Em Mundiais, são 3 títulos para Bjoergen e 3 para Therese Johaug, que é a favorita pra esta prova, que é pouco disputada no circuito da Copa do Mundo, uma ou duas vezes por temporada apenas. E mesmo assim Johaug já a venceu por oito vezes.

Aqui também as suecas Frida Karlsson e Ebba Andersson são muito cotadas, principalmente após as medalhas no último Mundial. De olho também nas finlandesas Kerttu Niskanen e Krista Pärmäkoski, bronze em 2018, na russa Natalya Nepryayeva e na austríaca Teresa Stadlober. A veterana e multicampeã sueca Charlotte Kalla, ouro em 2018, não vem de bons resultados na temporada, mas é um nome fortíssimo e pode surpreender.

Minha aposta: Ouro – Therese Johaug (NOR); Prata – Frida Karlsson (SWE); Bronze – Natalya Nepryayeva (RUS)

30km livre feminino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Marit Bjoergen (NOR); Prata – Krista Pärmäkoski (FIN); Bronze – Stina Nilsson (SWE)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Therese Johaug (NOR); Prata – Heidi Weng (NOR); Bronze – Frida Karlsson (SWE)

A maratona feminina será disputada no último dia dos Jogos e as medalhas serão entregues na Cerimônia de Encerramento, junto com as dos 50km masculino. A prova estreou em Sarajevo-1984 com 20km, mas em Albertville-1992 subiu pros 30km. Em 10 disputas, a única bicampeã é a Marit Bjoergen, mas é a Itália que te mais ouros, com três. Já em Mundiais, domínio norueguês, com oito ouros, sendo os seis últimos.

Therese Johaug é completamente favorita aqui. Ela já venceu esta prova quatro vezes em Mundiais e tem ainda dois bronzes e um 4º lugar. Apesar de ser muito pouco disputada no circuito da Copa do Mundo, normalmente uma vez por temporada, ela já a venceu três vezes e pegou oito pódios. Heidi Weng tem duas pratas em Mundiais e venceu na Copa do Mundo na temporada passada, que também foi no estilo livre.

A sueca Frida Karlsson tem dois bronzes em Mundiais e, junto com sua compatriota Ebba Andersson, podem atrapalhar os planos noruegueses, assim como Charlotte Kalla. Outro nomes são o da austríaca Teresa Stadlober e da americana Jessie Diggins.

Minha aposta: Ouro – Therese Johaug (NOR); Prata – Heidi Weng (NOR); Bronze – Frida Karlsson (SWE)

Revezamento 4x5km feminino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Noruega; Prata – Suécia; Bronze – Rússia

Pódio último mundial (2021): Ouro – Noruega; Prata – Rússia; Bronze – Finlândia

O revezamento feminino é disputado desde Cortina-1956 e era formado, até 1972, por três atletas. A partir de Innsbruck-1976 passou a ter quatro. Noruega e União Soviética tem 4 ouros cada e as norueguesas estiveram em 11 dos 17 pódios.

Noruega e Suécia devem fazer a briga pelo ouro, assim como em PyeongChang-2018, quando Marit Bjoergen ultrapassou Stina Nilsson e deu o ouro pra Noruega. Desde 2011, a Noruega venceu todos os Mundiais, exceto o de 2019, quando perdeu para as suecas. Johaug não conseguiu alcançar Nilsson na última perna do revezamento. Em compensação, no Mundial de 2021, Charlotte Kalla foi muito mal na perna do clássico e afundou a equipe sueca, que ficou apenas em 6º lugar, 2min atrás das norueguesas. Rússia, Finlândia e Estados Unidos devem entrar na briga pelo bronze. As americanas vem batendo na trave há tempos nessa prova: 4ª nos Mundiais de 2013, 2015, 2017 e 2019 e 5ª em PyeongChang-2018 e no Mundial de 2019.

Minha aposta: Ouro – Noruega; Prata – Suécia; Bronze – Estados Unidos

Sprint livre individual feminino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Stina Nilsson (SWE); Prata – Maiken Caspersen Falla (NOR); Bronze – Yulia Belorukova (RUS)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Jonna Sundling (SWE); Prata – Maiken Caspersen Falla (NOR); Bronze – Anamrija Lampic (SLO)

Prova disputada desde Salt Lake City-2002, nunca uma atleta foi bicampeã do sprint. A única que pode conseguir esse feito é a norueguesa Maiken Caspersen Falla, ouro em Sochi-2014 e bicampeã mundial em 2017 e 2019. Ela tem ainda cinco pódios seguidos em Mundiais e duas medalhas olímpicas e já venceu 21 etapas e pegou 52 pódios apenas no sprint individual.

Mas ela terá pela frente a sueca Maja Dahlqvist, que faz temporada impecável, vencendo as 4 provas de sprint que disputou na temporada, três no livre e uma no clássico. Ela já é bicampeã mundial do sprint por equipes, mas ainda não medalhou no individual. Finalista em 2018, quando também foi ouro no sprint por equipes, a americana Jessie Diggins venceu um sprint livre na temporada, na abertura do Tour de Ski.

Uma boa aposta é a eslovena Anamarija Lampic, bronze no último Mundial tanto no individual como na equipe e já pegou três pódios na temporada. De olho também nas suecas Jonna Sundling e Johanna Hagström, na suíça Nadine Fähndrich e nas norueguesas Mathilde Myhrvold e Tiril Udnes Weng.

Minha aposta: Ouro – Maja Dahlqvist (SWE); Prata – Anamarija Lampic (SLO); Bronze – Jessie Diggins (USA)

Sprint por equipes clássico feminino

Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Kikkan Randall/Jessica Diggins (USA); Prata – Charlotte Kalla/Stina Nilsson (SWE); Bronze – Marit Bjoergen/Maiken Caspersen Falla (NOR)

Pódio último mundial (2021): Ouro – Maja Dahlqvist/Jonna Sundling (SWE); Prata – Laurien van der Graaff/Nadine Fähndrich (SUI); Bronze – Eva Urevc/Anamarija Lampic (SLO)

Prova mais nova do programa olímpico, já foi disputada quatro vezes desde Turim-2006, mas nenhum país conseguiu levar dois ouros. Em compensação, a Suécia esteve nos quatro pódios até aqui.

Maja Dahlqvist e Jonna Sundling venceram no último Mundial enquanto Dahlqvist ainda foi ouro na edição de 2019. No único sprint por equipes disputado na temporada da Copa do Mundo, elas levaram o ouro. A disputa será forte com Estados Unidos, Eslovênia, a eterna favorita Noruega e a Suíça.

Minha aposta: Ouro – Suécia; Prata – Eslovênia; Bronze – Estados Unidos

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