O esqui estilo livre foi disputado pelo primeira vez nos Jogos Olímpicos em Calgary-1988 ainda como esporte de demonstração, com disputas do moguls, aerials e do extinto balé em esqui. Na edição seguinte em Albertville-1992, o moguls foi disputado oficialmente enquanto as outras duas provas seguiram como demonstração. Em Vancouver-2010 o Ski Cross entrou pro programa e, em Sochi-2014, as provas mais radicais equivalente às do snowboard entraram: halfpipe e slopestyle. Em Pequim, o Big Air fará sua estreia no esqui (ele foi disputado em 2018 no snowboard) e o Aerials terá uma prova por equipes mistas.
Como o próprio nome diz, são provas que não se aplicam a nenhuma das outras modalidades de esqui, geralmente mais radicais e, quase todas, com notas. Ainda não tem tanta popularidade como o snowboard, mas possui provas parecidas e tão legais de se ver quanto.
Como funciona
Cada prova tem suas especificidades e elas são bem diferentes.
O moguls é uma prova onde o atleta desce uma longa rampa de aproximadamente 250m, cheia de pequenos morrinhos, os chamados moguls. Durante a descida, há duas rampas onde o atleta deve fazer um exercício de dificuldade no ar. Três fatores entram na pontuação do atleta, que pode chegar a no máximo 100. A técnica do atleta de passar pelos morrinhos, a cadência, o ritmo e o habilidade são pontuadas e valem no máximo 60 pontos. Os dois saltos são julgados por outros árbitros e valem 25% da nota juntos. Por fim, o tempo de descida é medido e, quanto mais rápido, mais pontos valem, até o máximo de 15. Há uma qualificação com duas tentativas onde 18 avançam. São 3 fases na final, e os 6 piores de cada uma são eliminados. Cada fase é independente da outra e os resultados não são carregados.
A prova de aerials é uma mistura de ginástica com saltos ornamentais. O atleta desce um pequeno morro e chega a uma rampa, que o joga a uns 6m de altura. No ar, ele deve fazer um exercício com mortais e giros. Os juízes dão notas para a saída, o salto e o pouso e a pontuação é multiplicada pelo grau de dificuldade do salto. Na qualificação cada um dá dois saltos e a final, assim como no moguls, tem algumas fases, onde os piores vão sendo eliminados e os pontos vão zerando de uma fase pra outra. Na prova por equipes, cada país compete com 3 atletas, sendo pelo menos um homem e uma mulher.
Já a prova de Ski Cross é uma corrida por um longo percurso em baterias. Na qualificação cada um desce sozinho e as baterias são formadas de acordo com esses tempos, começando nas 8as de final. Cada bateria tem 4 atletas e os 2 melhores vão avançando, até a final.
No halfpipe, o atleta desce numa pista muito longa em formato de U, fazendo manobras como no skate. Já a pista de slopestyle possui diferentes estruturas para o atleta percorrer, com rampas, corrimões, degraus. E no Big Air, o atleta salta de uma enorme rampa para dar um mortal. Essas três provas possuem uma qualificação (com duas passagens para cada um) e uma final, onde os 12 melhores podem fazer 3 passagens, sempre valendo a melhor nota.
Moguls masculino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Mikaël Kingsbury (CAN); Prata – Matt Graham (AUS); Bronze – Daichi Hara (JPN)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Mikaël Kingsbury (CAN); Prata – Matt Graham (AUS); Bronze – Ikuma Horishima (JPN)
Prova olímpica mais antiga do esqui freestyle, o moguls masculino é historicamente dominado pelo Canadá. Em 8 disputas olímpicas, são 4 ouros canadenses, sendo dois de Alexandre Bilodeau em 2010 e 2014 e um de Mikaël Kingsbury, em 2018, considerado o melhor atleta da história desta modalidade. Em Mundiais, são 6 ouros canadenses na prova e mais 6 no Dual moguls, que não é olímpica e onde os atletas competem um contra o outro, numa chave, que começa em 16as ou 8as de final até a decisão. Kingsbury já foi campeão mundial 3 vezes no Moguls e outras 3 no Dual Moguls.
Kingsbury segue como o grande favorito da prova e chega em Pequim como campeão olímpico e bicampeão mundial, ale´m de ter vencido as últimas nove temporadas de Copa do Mundo, não só do próprio Moguls como do Esqui Freestyle em geral. Ele tem nada menos que 71 vitórias em Copas do Mundo e 101 pódios. O japonês Ikuma Horishima surpreendeu em 2017 ao vencer o Moguls e o Dual Moguls no Mundial de 2017 aos 19 anos. Ele tem 11 vitórias em Copas do Mundo e 24 pódios.
O francês Benajmin Cavet foi vice mundial em 2017 e 2021 e tem 23 pódios na carreira. Boas chances também para o australiano Matt Graham, prata em PyeongChang-2018 e no Mundial de 2019, para os suecos Walter Wallberg e Ludvig Fjällström, para o cazaque Pavel Kolmakov e para a equipe dos Estados Unidos, que sempre beliscam uma medalha aqui.
Minha aposta: Ouro – Mikaël Kingsbury (CAN); Prata – Ikuma Horishima (JPN); Bronze – Walter Wallberg (SWE)
Aerials masculino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Oleksandr Abramenko (UKR); Prata – Jia Zongyang (CHN); Bronze – Ilya Burov (RUS)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Maxim Burov (RUS); Prata – Christpher Lillis (USA); Bronze – Pavel Krotov (RUS)
Prova estreou em Lillehammer-1994, nunca viu um bicampeão olímpico. São 7 campeões diferentes de 6 países, sendo que Belarus é o único bicampeão. Em Mundiais, foi dominada por Canadá e Estados Unidos nos anos 1980 e 1990, mas China, Belarus e Rússia surgiram fortes.
O grande favorito da prova é o russo Maxim Burov, atual bicampeão mundial. Ele tem 14 vitórias em Copas do Mundo, sendo 4 seguidas nesta temporada e 5 na anterior. Seu irmão mais velho Ilya foi bronze em PyeongChang-2018. A China chega forte e quer o ouro em casa. Seus principais nomes são Sun Jiaxu, que venceu uma etapa nesta temporada, e Jia Zongyang, dono de duas medalhas olímpicas (prata em 2018 e bronze em 2014) e 11 vitórias em Copas do Mundo na carreira, sendo a última em 2018.
O estadunidense Christopher Lillis foi vice no Mundial de 2021 e é um outro forte nome, assim como o do suíço Noé Roth e do ucraniano Oleksandr Abramenko, campeão olímpico em 2018 e prata no Mundial de 2019.
Minha aposta: Ouro – Maxim Burov (RUS); Prata – Jia Zongyang (CHN); Bronze – Noé Roth (SUI)
Ski Cross masculino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Brady Leman (CAN); Prata – Marc Bischofberger (SUI); Bronze – Sergey Ridzik (RUS)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Alex Fiva (SUI); Prata – François Place (FRA); Bronze – Erik Mobärg (SWE)
O Ski Cross entrou pros Jogos em Vancouver-2010, com vitória do suíço Michael Schmid. Em 2014, pódio todo francês, com ouro para Jean-Frédéric Chapuis e em 2018 o ouro ficou com o canadense Brady Leman. É uma prova bem aberta. Em 9 disputas em Mundiais, são 8 campeões diferentes.
Esse equilíbrio pode ser visto inclusive na Copa do Mundo desta temporada. Em 10 etapas diferentes, 7 campeões diferentes, com destaque para o suíço Ryan Regez, que venceu três. O suíço Alex Fiva é o atual campeão mundial, já disputa o circuito há 14 anos e tem 13 vitórias em Copas do Mundo na carreira. A equipe francesa segue forte com Terence Tchiknavorian e Bastian Midol. De olho também nos irmãos sueco David e Erik Mobärg, este último bronze no Mundial de 2021.
Minha aposta: Ouro – Terence Tchiknavorian (FRA); Prata – David Möbarg (SWE); Bronze – Ryan Regez (SUI)
Halfpipe masculino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – David Wise (USA); Prata – Alex Ferreira (USA); Bronze – Nico Porteous (NZL)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Nico Porteous (NZL); Prata – Simon d’Artois (CAN); Bronze – Birk Irving (USA)
O halfpipe é disputado pelos snowboarders nos Jogos desde Nagano-1998, mas os esquiadores só fizeram sua estreia em Sochi-2014. E tanto em 2014 como em 2018 o ouro ficou com o americano David Wise, também campeão mundial em 2013 e 4 vezes ouro nos X-Games.
As medalhas em Pequim devem ficar entre esses três países: Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia. Os top-13 do circuito mundial são dessas nações. Os americanos vão com uma equipe espetaculares, com Wise, Alex Ferreira, Aaron Blunck e Birk Irving, todos medalhistas mundiais ou olímpicos. Destaque também pro Alex Ferreira, prata em PyeongChang e duas vezes campeão dos X-Games. O Canadá tem Noah Bowman, Simon d’Artois, atual vice-campeão mundial, e Brendan Mackay, bronze no Mundial de 2019. E o destaque neozelandês é o jovem Nico Porteous, bronze em PyengChang com 16 anos, atual campeão mundial e tricampeão dos X-Games.
Minha aposta: Ouro – Nico Porteus (NZL); Prata – Alex Ferreira (USA); Bronze – Brendan Mackay (CAN)
Slopestyle masculino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Øystein Bråten (NOR); Prata – Nick Goepper (USA); Bronze – Alex Beauliei-Marchand (CAN)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Andri Ragettli (SUI); Prata – Colby Stevenson (USA); Bronze – Alex Hall (USA)
Também estreou em Sochi-2014 e em duas disputas, viu 4 medalhas para americanos, mas eles vem perdendo o espaço e não tem aquele domínio total de alguns anos atrás.
O atual campeão mundial é o suíço Andri Ragettli, que venceu esta prova duas vezes nos X-Games e levou 9 ouros e 21 pódios em etapas da Copa do Mundo. O time dos Estados Unidos é sempre muito forte, liderado por Nick Goepper, único com duas medalhas olímpicas na modalidade, uma de prata e uma de bronze. De olho também em Colby Stevenson e Alex Hall, que subiram ao pódio no Mundial de 2021. O norueguês Birk Ruud e o britânico James Woods, campeão mundial em 2019, também são nomes fortes da prova.
Minha aposta: Ouro – Nick Goepper (USA); Prata – Andre Ragettli (SUI); Bronze – Birk Ruud (NOR)
Big Air masculino
Pódio PyeongChang-2018: não foi disputada
Pódio último mundial (2021): Ouro – Oliwer Magnusson (SWE); Prata – Édouard Therriault (CAN); Bronze – Kim Gubser (SUI)
Novidade em Pequim, o Big Air fez sua estreia olímpica e 2018 apenas com o snowboard. Só entrou pro programa dos Mundiais em 2019 e ainda é uma modalidade em crescimento.
Muitos dos favoritos no slopestyle também brigarão por medalha aqui, como os americanos Alex Hall, campeão do X-Games na semana passada, e Mac Forehand, vice no mesmo X-Games, o suíço Andri Ragettli, campeão dos X-Games em 2021, e o norueguês Birk Ruud. A Suécia vem com Henrik Harlaut, 6 ouros em X-Games, entre as edições europeias e a de Aspen, e o com o atual campeão mundial Oliwer Magnusson. Outros nomes são o canadense Teal Harle, o francês Antoine Adelisse e o suíço Fabian Boesch. O austríaco Matej Svancer, de apenas 17 anos, foi ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2020, campeão mundial júnior no Big Air e no slopestyle em 2021 e venceu as duas etapas da Copa do Mundo desta temporada.
Minha aposta: Ouro – Andri Ragettli (SUI); Prata – Matej Svancer (AUT); Bronze – Henrik Harlaut (SWE)
Moguls feminino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Perrine Lafont (FRA); Prata – Justine Dufour-Lapointe (CAN); Bronze – Yuliya Galysheva (KAZ)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Perrine Lafont (FRA); Prata – Yuliya Galysheva (KAZ); Bronze – Anastasia Smirnova (RUS)
Primeira prova do esqui freestyle oficialmente olímpica, o moguls feminino já foi disputado oito vezes desde Albertville-1992, com dois ouros pros Estados Unidos, dois pro Canadá e dois pra Noruega, mas nunca uma mulher foi bicampeã olímpica no esqui freestyle, em nenhuma modalidade.
O maior nome da atualidade é o da francesa Perrine Lafont, que tem tudo para quebrar esse tabu histórico. Campeã em 2018, ela é também a atual campeã mundial e subiu ao pódio nas 3 últimas edições. Ela ainda é bicampeã mundial do Dual Moguls, prova do moguls onde um alteta enfrenta o outro, em formato de mata-mata, até a final. A francesa tem 24 vitórias na Copa do Mundo na carreira e 40 pódios e apenas 23 anos. Sua principal adversária é a australiana Jakara Anthony, também de 23 anos, 1ª em PyeongChang-2018, prata no Mundial de 2019 e 4ª no último em 2021. Tem 3 vitórias e 17 pódios em Copas do Mundo.
A cazaque Yuliya Galysheva foi bronze em 2018, campeã mundial em 2019 e vice em 2021, com 21 pódios no circuito e é uma das favoritas após esse excelente ciclo olímpico. A americana Jaelin Kauf tem duas medalhas mundiais no Dual Moguls e é a sucessora da grande Hannah Kearney, campeã olímpica em 2010. A canadense Justine Dufour-Lapointe dominou o circuito por um tempo, foi campeã olímpica em 2014 e mundial em 2015, mas já há alguma tempo não repete as boas marcas. Seu último pódio em Copas do Mundo foi há dois anos, mas ela tem histórico de campeã. A japonesa Anri Kawamura tem apenas 17 anos, mas já foi campeã mundial júnior em 2021 e tem 3 vitórias na temporada.
Minha aposta: Ouro – Perrine Lafont (FRA); Prata – Anri Kawamura (JPN); Bronze – Jakara Anthony (AUS)
Aerials feminino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Hanna Huskova (BLR); Prata – Zhang Xin (CHN); Bronze – Kong Fanyu (CHN)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Laura Peel (AUS); Prata – Ashley Caldwell (USA); Bronze – Liubov Nikitina (RUS)
Em 7 disputas olímpicas, o Aerials feminino já viu duas vezes a Austrália no topo do pódio, com Alisa Camplin em 2002 e Lydia Lassila em 2010. A China é uma grande potência nesta prova, vencendo 5 mundiais seguidos entre 2005 e 2013, mas nunca levou o ouro olímpico.
E as chinesas estão se preparando para isso. Xu Mengtao foi prata em 2014 e subiu em 6 pódios seguidos em Mundiais, incluindo um ouro em 2013. Já venceu 27 Copas do Mundo e subiu 49 vezes ao pódio em 71 provas disputadas, um aproveitamento espetacular de quase 70%. Sua compatriota Kong Fanyu foi bronze em 2018 e pegou 4 pódios nesta temporada em 6 etapas. Seguindo a tradição, as australianas também chegam fortes, com Laura Peel, bicampeã mundial, e Danille Scott. A americana Ashley Caldwell foi campeã mundial em 2017 e prata em 2021 e tem grandes chances de colocar seu país novamente no pódio da prova após 26 anos. Campeã em 2018, a bielorrussa Hanna Huskova fez uma temporada bem irregular, com dois bronzes, mas com alguns resultados bem ruins, abaixo do 25º lugar, mas defende o título.
Minha aposta: Ouro – Xu Mengtao (CHN); Prata – Laura Peel (AUS); Bronze – Ashley Caldwell (USA)
Ski Cross feminino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Kelsey Serwa (CAN); Prata – Brittany Phelan (CAN); Bronze – Fanny Smith (SUI)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Sandra Näslund (SWE); Prata – Fanny Smith (SUI); Bronze – Alizée Baron (FRA)
Em três disputas olímpicas, o Canadá venceu em todas as vezes, mas com três esquiadoras diferentes: Ashleigh McIvor, Marielle Thompson e Kelsey Serwa. As três também já foram campeãs mundiais.
Mas quem vem sobrando no Ski Cross é a sueca Sandra Näslund. Bicampeã mundial em 2017 e 2021, ela venceu nada menos que nove das 10 etapas disputadas nesta temporada. Ela venceu já 26 etapas e subiu 52 vezes ao pódio, mas ainda busca sua 1ª medalha olímpica. É o nome a ser batido. Mas nesta prova, assim como no Snowboard Cross, tudo pode acontecer. Marielle Thompson ainda está entre as melhores do mundo e venceu a única etapa que não foi pra Näslund. A canadense, campeã olímpica em 2014 e mundial em 2019, tem números tão impressionantes como o da sueca, com 25 vitórias e 50 pódios e já foi campeã três vezes do circuito de Ski Cross. Só que elas tem pela frente a fortíssima suíça Fanny Smith, bronze em 2018. Smith esteve no pódio nos últimos 5 Mundiais, incluindo um ouro em 2013, tem 29 vitórias em Copas do Mundo e 63 pódios. Nesta temporada, foi prata sete vezes, mas na passada venceu seis etapas. Correm por fora as francesas Alizée Baron e Jade Grillet-Aubert e a austríaca Katrin Ofner.
Minha aposta: Ouro – Sandra Näslund (SWE); Prata – Fanny Smith (SUI); Bronze – Marielle Thompson (CAN)
Halfpipe feminino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Cassie Sharpe (CAN); Prata – Marie Martinod (FRA); Bronze – Brita Sigourney (USA)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Eileen Gu (CHN); Prata – Rachael Karker (CAN); Bronze – Zoe Atkin (GBR)
Eileen Gu é um fenômeno. Nascida em São Francisco e filha de mãe chinesa, ela representa a China e, com apenas 18 anos, tem levado tudo. Nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2020, foi ouro no Halfpipe e no Big Air e prata no Slopestyle. No Mundial de 2021 venceu o Halfpipe e o Slopestyle e ainda foi bronze no Big Air. Repetiu as medalhas no X-Games de 2021. Nesta temporada, evnceu as 4 provas de halfpipe disputadas. Em 15 Copas do Mundo disputadas na carreira, venceu 8 e subiu ao pódio em 12. Sua principal adversária é a também jovem estoniana Kelly Sildaru. Ela foi ouro no Slopestyle no YOG que Gu foi prata. Foi bicampeã mundial júnior no halfpipe e levou o ouro no Mundial adulto de 2019. Ficou de fora do de 2021 por contusão. Embora seja muito forte no Slopestyle, Sildaru é bicampeã dos X-Games no halfpipe, vencendo inclusive o deste ano. A disputa entre as duas promete.
A canadense Cassie Sharpe defende o título olímpico, tem duas pratas em Mundiais e dois ouros no X-Games e chega forte, assim como sua compatriota Rachael Karker, que teve três pódios na temporada da Copa do Mundo e foi prata no último Mundial. Outros fortes nomes são o das americanas Brita Sigourney, bronze em PyeongChang, e Hanna Faluhaber, e da britânica Zoe Atkin.
Minha aposta: Ouro – Eileen Gu (CHN); Prata – Kelly Sildaru (EST); Bronze – Brita Sigourney (USA)
Slopestyle feminino
Pódio PyeongChang-2018: Ouro – Sarah Höfflin (SUI); Prata – Mathilde Gremaud (SUI); Bronze – Isabel Atkin (GBR)
Pódio último mundial (2021): Ouro – Eileen Gu (CHN); Prata – Mathilde Gremaud (SUI); Bronze – Megan Oldham (CAN)
Muitos nomes favoritos no Halfpipe se repetem aqui no Slopestyle. A estoniana Kelly Sildaru foi tricampeã mundial júnior entre 2017 e 2019 e levou 4 vezes os X-Games. Venceu 4 Copas do Mundo, uma agora em janeiro. Só que ela terá também pela frente a chinesa Eileen Gu, campeã mundial e dos X-Games em 2021, provas em que Sildaru não competiu por estar lesionada. A francesa Tess Ledeux foi campeã mundial em 2017 com 15 anos e já venceu 8 Copas do Mundo, incluindo uma nesta temporada. A suíça Mathilde Gremaud, parat em PyeongChang, a canadense Megan Oldham, bronze no último Mundial e nos últimos X-Games, e a também suíça Sarah Höfflin, campeaç olímpica em 2018, têm boas chances de pódio.
Minha aposta: Ouro – Kelly Sildaru (EST); Prata – Eileen Gu (CHN); Bronze – Tess Ledeux (FRA)
Big Air feminino
Pódio PyeongChang-2018: não foi disputada
Pódio último mundial (2021): Ouro – Anastasia Tatalina (RUS); Prata – Lana Prusakova (RUS); Bronze – Eileen Gu (CHN)
Na estreia olímpica do Big Air em esquis, mais uma vez devemos ter a disputa entre Kelly Sildaru, Eileen Gu e Tess Ledeux. A francesa foi campeã mundial em 2019 e é tricampeã dos X-Games. Gu foi ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2020 e bronze no último Mundial. Aqui Sildaru fica um pouco pra trás, mas tem um ouro no Mundial Júnior de 2019 na bagagem. A suíça Mathilde Gremaud tem nesta prova a sua especialidade com dois títulos dos X-Games de Aspen e um do europeu. A também suíça Sarah Höfflin, a russa Anastaisa Tatalina, campeã mundial em 2021, a canadense Megan Oldham e a norueguesa Sandra Eie são outras boas apostas.
Minha aposta: Ouro – Eileen Gu (CHN); Prata – Mathilde Gremaud (SUI); Bronze – Tess Ledeux (FRA)
Aerials por equipes mistas
Pódio PyeongChang-2018: não foi disputada
Pódio último mundial (2021): Ouro – Rússia; Prata – Suíça; Bronze – Estados Unidos
Na estreia desta prova nos Jogos, devemos ter uma disputa entre as potências dos Aerials, como China, Rússia, Belarus, Suíça e Estados Unidos. Os chineses não competiram no Mundial de 2021 por conta da pandemia, mas venceram as duas provas disputadas nesta temporada na Finlândia e tem todo o favoritismo por competir em casa. A Rússia terá na sua equipe o campeão mundial Maxim Burov, o que já é uma grande ajuda nesta disputa. Belarus, Estados Unidos, Suíça e Ucrânia devem brigar pelo bronze.
Minha aposta: Ouro – Rússia; Prata – China; Bronze – Belarus