Primeiro recorde mundial individual na natação
Lilly King bem que tentou, abrindo a prova dos 200m peito na loucura, fazendo 1:06.47 nos 100m. Mas a sul-africana Tatjana Schoenmaker foi crescendo, passou a americana, e foi abrindo, estabelecendo o novo recorde mundial da prova com 2:18.95, melhorando a marca anterior em 0.16. King acabou com a prata com 2:19.92 e a também americana Annie Lazor, bronze com 2:20.84.
O russo Evgeny Rylov venceu os 200m costas com 1:53.27, recorde olímpico, e fez a dobradinha, pois venceu também os 100m costas. No Rio-2016, quem fez o mesmo foi o americano Ryan Murphy, que acabou com a prata aqui com 1:54.15. Completou o pódio o britânico Luke Greenbank com 1:54.72.
Show australiano com Emma McKeon nos 100m livre feminino. Depois de fazer incríveis 51.35 na sua parcial lançada no revezamento 4x100m livre, McKeon venceu seu 2º ouro em Tóquio nos 100m com 51.96, recorde olímpico e a apenas 0.25 do recorde mundial. Siobhan Haughey, de Hong Kong, segue fazendo uma competição brilhante e levou a prata com 52.27, recorde asiático. Cate Campbell conseguiu mais um bronze pra Austrália com 52.52.
Vitória chinesa com Wang Shun nos 200m medley masculino. Apesar de liderar boa parte da prova, o americano Michael Andrew cansou muito na última perna do nado livre e despencou. Wang passou para vencer com 1:55.00, recorde asiático. O britânico Duncan Scott bateu em 2º com 1:55.28 e o suíço Jérémy Desplanches apareceu no finzinho para beliscar o bronze com 1:56.17.
Atletismo começou!
Foi um dia basicamente apenas com eliminatórias e qualificações, mas o dia fechou com a primeira final, os 10.000m masculino. E como sempre acontece, a prova é definida nos 200m finais, quando alguém tira energia não sei de onde e dá um sprint. Fo assim com o etíope Selemon Barega, que venceu com 27:43.22, com dois atletas de Uganda vindo na sequência: prata para o atual campeão mundial Joshua Cheptegei com 27:43.63 e bronze para Jacob Kiplimo com 27:43.88.
Coreia segue 100% no tiro com arco
An San faturou mais um ouro para a Coreia do Sul no tiro com aro e o seu 3º em Tóquio. Na disputa feminina, a favorita e melhor desde o ranqueamento precisou vencer na sua semifinal e na final com a flecha de desempate. A semifinal contra a americana Mackenzie Brown foi um dos combates mais espetaculares dos Jogos: An San fez duas vezes um 30, Brown fez uma e, na flecha de desempate, a coreana fez um 10 contra um 9 de Brown. Na final contra a russa Elena Osipova, mais um 30 para An San durante a prova, mas a disputa terminou empatada em 5-5. Na flecha decisiva, um 10-8 para a Coreia. Na disputa do bronze, Brown perdeu para a italiana Lucilla Boari por 7-1.
Ouro pra melhor dupla do mundo
Foi uma final croata das duplas masculinas no tênis. E a melhor dupla do mundo na atualidade e provavelmente dos últimos anos, Nikola Mektic e Mate Pavic, ficou com o ouro. Eles venceram por 64 36 [10-6] seus compatriota Marin Cilic e Ivan Dodig. O bronze foi para os neozelandeses Marcus Daniell e Michael Venus, que venceram os americanos Austin Krajicek e Tennys Sandgren por 76(3) 62.
Acidentes e decisão no BMX
As decisões do BMX foram levemente ofuscadas por um acidente gravíssimo na semifinal masculina, onde o americano campeão no Rio-2016 Connor Fields caiu feio e precisou ser atendido na pista. Ele acabou fraturando a clavícula. Na decisão masculina, o holandês Niek Kimmann deixou a armada francesa pra trás para levar o ouro com 39.053, com o britânico Kye Whyte 39.167 na prata e o colombiano Caros Ramírez bronze com 40.572. Nenhum dos três franceses favoritos pegou medalha.
No feminino, a surpresa foi a derrota da bicampeã olímpica Mariana Pajón. Grande favorita ao ouro e um dos grandes ídolos em seu país, ela foi superada pela britânica Beth Shriever, que venceu por apenas 0.090 numa chegada impressionante. O pódio foi completado pela holandesa Merel Smulders.
Ouro checo no encerramento do slalom
Jiri Prskavec fez uma descida absolutamente perfeita na final com 91,63 para vencer a prova do K1 masculino na canoagem slalom. Ele foi o último a descer e deu um show nas corredeiras. A prata foi pro eslovaco Jakub Grigar com 94,85 e o bronze ficou com o alemão Hannes AIgner com 97,11, todos zerando sem erros.
Nova Zelândia brilha no último dia do remo
A neozelandesa Emma Twigg venceu a primeira final do dia, o single skiff feminino. Abrindo dois barcos de vantagem, ela completou os 2.000m da raia em 7:13.97, deixando a russa Hanna Prakatsen com a prata com 7:17.39 e a austríaca Magdalena Lobnig com o bronze com 7:19.72.
No single skiff masculino, vitória do grego Stefanos Ntouskos com 6:40.45, desbancando todos os favoritos, como o norueguês Kjetil Borch, que foi prata com 6:41.66, e o croata Damir Martin, bronze com 6:42.58. Foi uma das surpresas do dia nos Jogos.
A equipe do Canadá encerrou uma sequência de três ouros dos Estados Unidos ao vencer o Oito Com feminino com o tempo de 5:59.13. Logo atrás veio a Nova Zelândia com 6:00.04 e a China com 6:01.21.A equipe americana acabou na 4ª posição.
E pra fechar a modalidade, a bela final do Oito Com masculino. Numa bela disputa, o barco da Nova Zelândia venceu com 5:24.64, deixando a Alemanha com a prata com 5:25.60 e a Grã-Bretanha, que defendia o ouro, com o bronze com 5:25.73.
Fim das disputas individuais no judô
A jovem japonesa Akira Sone venceu na decisão do +78kg feminino no judô a veterana campeã cubana Idalys Ortiz para levar o 9º ouro japonês no judô até aqui, melhor campanha do país na história no esporte. Ficaram com os bronzes a azeri Iryna Kindzerska e a francesa Romane Dicko.
Já a prova do +100kg masculino foi cheia de acontecimentos inesperados, a começar pela derrota nas 4as do super francês Teddy Riner para o russo Tamerlan Bashaev. Na semifinal, o checo Lukas Krpalek derrotou o japonês Hisayoshi Harasawa. Krpalek, campeão mundial em 2019 nesta prova e olímpico no Rio na categoria abaixo desta, imobilizou o georgiano Guram Tushishvili para levar seu segundo ouro olímpico. Riner conquistou sua 4ª medalha olímpica ao ficar com um dos bronzes, derrotando o japonês e o outro foi para o russo Bashaev.
Ma Long: o maior da história
Em mais uma final chinesa no tênis de mesa, Ma Long se tornou o primeiro bicampeão olímpico da história ao vencer Fan Zhendong por 4-2 (11-4, 10-12, 11-9, 11-9, 3-11, 11-7). Foi a coroação de Ma Long, talvez o maior mesatenista da história, que chega a 4 ouros olímpicos, além de 12 títulos mundiais. O alemão Dimitrij Ovtcharov salvou 4 match points para virar e vencer o bronze por 4-3 (13-11, 9-11, 6-11, 11-4, 4-11, 15-13, 11-7) o taiwanês Lin Yun-ju. Com esse bronze, o alemão chega a 5 medalhas olímpicas, o único não-chinês a conseguir este feito. Ele também é o único não-chinês com duas medalhas olímpicas individuais.
Final chinesa nas mistas
As duas melhores duplas do mundo nas duplas mistas do badminton se enfrentaram na decisão. E as duas são chinesas. Wang Yilyu e Huang Dongping venceram num duelo longo e muito disputado que durou 1h09 os compatriotas Zheng Siwei e Huang Yaqiong por 21-17, 17-21, 21-19. Na disputa do bronze, vitória dos japoneses Yuta Watanabe e Arisa Higashino com 21-17, 23-21 sobre a dupla de Hong Kong Tang Chun Man e Tse Ying Suet.
Dobradinha chinesa no trampolim
Na ginástica de trampolim, a canadense Rosie MacLenna era mais uma que buscava o tricampeonato olímpico nesses Jogos, mas acabou ficando em 4º lugar sem medalha. A chinesa Zhu Xueying venceu com 56,635 seguida de Liu Lingling com 56,350 e da britânica Bryony Page com 55.735.
Batsarashkina leva seu 2º ouro
Foi uma bela disputa a final da pistola 25m feminina. Campeã da pistola de ar 10m alguns dias antes, a russa Vitalina Batsarashkina e a sul-coreana Kim Min-jung disputaram a cada série a liderança da decisão, mas acabaram empatadas com 38-38. No desempate, uma série de 5 tiros, a russa fez 4 contra apenas 1 da sul-coreana e leva o segundo ouro nesses Jogos, além da prata na equipe mista. O bronze ficou com a chinesa Xiao Jiaruixian, de 19 anos. Batsarashkina se torna a 1ª mulher a vencer as duas provas de pistola feminina desde Marina Logvinenko, em Barcelona-1992.
Zebra japonesa na esgrima
Sem vaga direta por equipe, o Japão só disputou a espada masculina por equipes por conta de suas vagas como sede. E foi surpreendendo. Venceu os americanos nas 8as por 45-39, aí derrotou a espetacular equipe francesa por 45-44 nas 4as, superou a Coreia do Sul na semifinal por 45-38 e fechou com uma vitória completamente inesperada na final de 45-36 sobre o time russo. Foi o primeiro ouro japonês na história na esgrima. Os sul-coreanos venceram a China na disputa do bronze por 45-42.