Mais um dia brilhante para o Noruega no Mundial de Esqui Nórdico, em Oberstdorf, na Alemanha.
Na primeira final do dia, os 15km estilo livre masculino, o país nórdico fechou o pódio com grandes performances. 10º a largar, o norueguês Harald Oestberg Amundsen estava muito rápido e vinha muito bem, mas faltando 500m pra chegada, ele perdeu o equilíbrio numa curva e caiu. Ele se levantou e completou em 34:24.3. Amundsen ficou na frente por um bom tempo e vários favoritos não conseguiam melhoram a marca. O norueguês multicampeão Martin Johnsrud Sundby foi 20.3 pior que seu compatriota e assumiu o 2º lugar. O campeão do skiathlon, o russo Alexander Bolshunov, também não conseguiu melhorar a marca de Amundsen e entrou na 2ª posição com 34:32.4. Sjur Roethe colocava mais uma bandeira da Noruega entre os líderes, em 3º, com 34:44.0, mas o russo Artem Maltsev roubou seu lugar com 34:39.4.
Enquanto isso, os outros dois noruegueses da prova vinham voando nas parciais intermediárias e não decepcionaram. Simen Hegstad Krüger fez 34:08.9 para se tornar o novo líder, baixando em 15.4 o tempo do líder. Alguns segundos depois, Hans Christer Holund cruzou a linha de chegada com 33:48.7 assumindo o primeiro lugar para faturar seu 2º título mundial na carreira e completar o pódio todo da Noruega. O país conquistou 9 das 12 medalhas possíveis no cross-country masculino e fechou dois pódios em quatro provas.
A outra final do dia foi uma prova inédita em Mundiais. Pela primeira vez, as mulheres disputaram nos saltos uma prova na pista maior. E foi vez da campeã olímpica de 2018, a norueguesa Maren Lundby, brilhar. Na primeira rodada, Lundby fez o salto mais longo, com 128,0m e ficou em 1º lugar com 139,8 pontos, contra 136,2 da eslovena Nika Kriznar e 135,2 da austríaca Marita Kramer. Na rodada final, as favoritas foram bem longe, mesmo partindo 3 portas abaixo do restante, o que dá pontos extras. A japonesa Sara Takanashi fez 134,0m e foi pra liderança com 287,9. Kramer mais uma vez decepcionou, assim como na pista menor na semana passada, e ficou atrás da japonesa com 281,9. Kriznar saltou 129,0m e assumiu o 2º lugar com 287,1, restando apenas Lundby. A norueguesa fechou a prova com 130,5m somando 296,6 pontos para levar seu 2º título mundial individual, sua 4ª medalha neste Mundial e 8ª na carreira.
Com mais duas vitórias, a Noruega chega a 9 ouros neste Mundial em 16 provas disputadas. Sete dessas foram em provas olímpicas.