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Os Olímpicos

Johaug e Bolshunov confirmam vitórias no cross-country

Foi um sábado agitado em Oberstdorf, na Alemanha, com quatro finais no Mundial de Esqui Nórdico, com campeões antigos, campeões novos e uma estreia muito esperada pelas mulheres.

As primeiras finais do dia foram as do skiathlon de 15km para as mulheres e 30km para os homens. Nesta prova, os atletas saem todos juntos, percorrem metade no estilo clássico, trocam os esquis e fazem a outra metade no estilo livre. No feminino, mais uma vitória da Therese Johaug. A norueguesa que ficou fora dos Jogos de 2018 por conta de doping conquistou seu 11º ouro neste sábado com o tempo de 38:35.5. Duas suecas vieram atrás para completar o pódio. Frida Karlsson foi prata a 30s de Johaug e Ebba Andersson bronze a 30.2. Jaqueline Mourão disputou sua 3ª prova neste Mundial e chegou em 55º com 48:50.7 entre 60 atletas.

Em seguida foi a vez da prova masculina. Os favoritos foram abrindo e sete atletas estavam no pelotão da frente, com incríveis cinco noruegueses. O russo Alexander Bolshunov e os noruegueses Simen Hegstad Krüger e Hans Christer Holund se isolaram na frente e foram pra disputa de medalhas. Só que no quilometro final, Bolshunov mostrou porque é o líder da Copa do Mundo e disparou para vencer com 1:11:33.9, seguido de Krüger e Holund. O russo conquistou quatro pratas no Mundial de 2019 e fatura seu 1º título mundial.

Pódio da estreia do combinado nórdico feminino com três norueguesas

A final seguinte foi histórica com a primeira disputa em Mundiais do combinado nórdico feminino, com a prova de Normal Hill/5km. A norueguesa Mari Leinan Lund foi a melhor no salto com 127,8 pontos com 107,0m, seguida da sua compatriota Gyda Westvold Hansen com 127,0 pontos, largando apenas 3s atrás de Lund. No cross-country, elas tiveram a companhia da irmã mais nova de Mari, a Marte Leinan Lund. E foi um pódio todo norueguês com vitória de Gyda Hansen, que abriu e venceu com 13:10.4, 13.8 de vantagem sobre Mari e 28.8 sobre Marte. A americana Tara Geraghty-Moats, que venceu a 1ª etapa da história de uma Copa do Mundo, fez a melhor parcial de cross-country, quase 1min mais rápida que a 2ª melhor, e acabou em 5º.

A última prova do dia foi a prova de saltos de Normal Hill masculina. Surpreendentemente os principais nomes da temporada foram mal no 1º salto. O norueguês líder da Copa do Mudno Halvor Egner Granerud fez apenas a 16ª marca, enquanto o alemão Markus Eisenbichler foi 14º e o polonês Kamil Stoch foi 23º. O melhor foi o polonês Piotr Zyla com 105,0m e 138,7 pontos. Na 2ª rodada, Granerud voou longe com 103,0m e 131,4, somando 259,7 pontos, mas restavam ainda 15 atletas saltarem. Mas ninguém o superava e parecia que ainda pegar um pódio, mas não deu, acabando em 4º lugar. Zyla foi o último a saltar e, com 102,5m e 130,1 pontos, somou 268,8 para levar o ouro, seu primeiro título mundial individual. A prata foi para o alemão Karl Geiger com 265,2, a primeira medalha do país sede neste Mundial, e o bronze para o esloveno Anze Lanisek com 261,5.

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