Francesco Friedrich tem apenas 30 anos, mas já é considerado um dos maiores pilotos de bobsled da história. E caminha para se tornar o maior. Neste domingo, na prova de quartetos, o alemão somou 3:35.02 após quatro descidas e venceu seu 13º título mundial da carreira. Ele venceu tanto a prova de dupla como de quartetos nos últimos quatro Mundiais. Já são mais de 50 vitórias em etapas de Copa do Mundo para ele, além dos dois ouros nos Jogos de PyeongChang-2018. A prata ficou com a equipe austríaca liderada por Benjamin Maier a 0.79 de Friedrich. Foi a 1ª medalha da Áustria em Mundial de Bobsled desde 1995. Completou o pódio a equipe alemã de Johannes Lochner.
Também tivemos a estreia em Mundiais da prova de Monobob feminina, que fará sua estreia olímpica em Pequim-2022. Com todas as principais pilotas na disputa, o ouro foi para a canadense Kaillie Humphries, que defende os Estados Unidos. Ela fez 3:59.62, contra 4:00.12 da alemã Stephanie Schneider e 4:00.42 da também alemã Laura Nolte.
No Mundial de Esqui Alpino na Itália, Vincent Kriechmayr venceu no downhill masculino. O austríaco foi o primeiro a descer e marcou 1:37.79. Logo em seguida, veio o alemão Andreas Sander que ficou atrás por apenas 0.01! Kriechmayr ficou só esperando seus concorrentes descerem e ninguém melhorou a marca. O suíço Beat Feuz marcou 1:37.97 e acabou com o bronze. O austríaco faturou seu 2º ouro neste Mundial, após a vitória no Super-G na quinta-feira. Ele é apenas o 3º da história a vencer as duas provas em um mesmo Mundial.
No Mundial de Biatlo, na Eslovênia, o francês Émilien Jacquelin fez uma das performances mais espetaculares da história recente do biatlo. Na perseguição masculina, ele largou em 3º, 13s atrás do sueco Martin Ponsiluoma, campeão do sprint, que fez uma péssima prova neste domingo, com 6 erros. Jacquelin foi perfeito, atirando muito rápido e de forma extremamente segura e cruzou em 1º com 31:22.1. Na disputa do pódio, o sueco Sebastian Samuelsson e o norueguês Johannes Thingnes Boe conseguiram passar o francês Simon Desthieux, que errou um tiro na última rodada. Samuelsson segurou o ataque de Boe e ficou com a prata a 7.3 de Jacquelin e 0.8 a frente de Boe.
Na perseguição feminina, a norueguesa Tiril Eckhoff largou na frente após vencer o sprint no sábado, com a francesa Anaïs Chevalier-Bouchet saindo 12s atrás. As duas foram pra frente e ficaram alternando a liderança, cada hora uma errando um tiro em sessões diferentes. Na última delas, Eckhoff tinha um ligeira vantagem e, com um erro da francesa, foi pra frente pra não perder mais. A austríaca Lisa Theresa Hauser fez ótima prova e, zerando na última também, passou a francesa e pegou a prata, enquanto Chevalier-Bouchet levou o bronze. Eckhoff chega a nove ouros na carreira e ao seu 3º neste campeonato em 3 provas disputadas!
As disputas do último dia do Mundial de Patinação de Velocidade começaram com um fato inédito até aqui neste Mundial: a ausência da Holanda do pódio. A norueguesa Ragne Wiklund venceu os 1.500m feminino com 1:54.61, seguida da americana Brittany Bowe com 1:55.03 e da russa Evgeniia Lalenkova com 1:55.09. Na versão masculina, tudo voltou ao normal e aí o pódio foi completamente holandês. Thomas Krol venceu com 1:43.75, seguido de Kjeld Nuis com 1:44.11 e Patrick Roest com 1:45.49.
Fechando o Mundial, vieram as provas de fundo. Nos 5.000m feminino, a holandesa Irene Schouten largou na 1ª bateria, fez 6:48.53 e ficou esperando as outras atletas completarem. Dez vezes campeã mundial na distância e bicampeã olímpica, a checa Martina Sablikova decepcionou e acabou em 5º lugar. A russa Natalya Voronina com 6:50.99 e a holandesa Carlijn Achtereekte com 6:52.22 completaram o pódio. Nos 10.000m masculino, show do sueco Nils van der Poel, que já tinha vencido os 5.000m. Ele voou na 3ª série para 12:32.95 e bateu o recorde mundial da prova. A marca anterior de 12:33.86 completou um ano justamente neste domingo. O holandês Jorrit Bergsma foi prata com 12:45.86 e o russo Aleksandr Rumyantsev bronze com 12:54.74. Em 14 provas, foram 7 ouros holandeses e 18 medalhas no total para o país.
