O Olimpíada Todo Dia e Os Olímpicos seguem com o quadro “E se os Jogos Olímpicos de Tóquio Fossem hoje?”. Chegamos ao nono dia de disputas no Japão. O domingo (2) contaria com 25 finais.
Confira como foram os outros dias nos links: Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, Dia 5, Dia 6, Dia 7 e Dia 8.
Começam as finas por aparelho na ginástica
Primeiro dia de finais por aparelhos na ginástica artística, com quatro finais. E começamos pelo solo masculino, prova que nos deu uma rara dobradinha no Rio-2016.
O atual campeão mundial é o filipino Carlos Yulo, que pode conquistar uma medalha inédita pro seu país, que até hoje nunca conquistou um ouro olímpico.
Entre seus maiores adversários estão os russos Artur Dalaloyan, Nikita Nagornyy e Denis Ablyazin. Israel terá dois ótimos atletas de solo, que já medalharam em Mundiais: Alexander Shatilov e Artem Dolgopyat. De olho também no chinês Xiao Ruoteng.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK
O japonês Kenzo Shirai ficou de fora do último Mundial por conta de uma lesão no tornozelo, mas esteve em cinco pódios mundiais seguidos entre 2013 e 2018; Na Olimpíada do Rio-2016, entretanto, acabou na amarga 4ª colocação. Recuperado, é uma grande chance de medalha para os donos da casa. Nenhum dos três medalhistas do Rio deve competir nessa prova em Tóquio.
Meu pódio:
- Ouro – Artur Dalaloyan (RUS)
- Prata – Carlos Yulo (PHI)
- Bronze – Artem Dolgopyat (ISR)
Mais uma para Biles e a consagração de Rebeca Andrade
O 3º ouro de Simone Biles vai vir na segunda final do dia, no salto feminino. A americana voadora não deve ter nenhuma dificuldade para faturar esta prova. Suas notas são tão superiores, que é capaz de vencer até com uma queda. Curiosamente, Biles foi a primeira americana a levar o ouro olímpico nos saltos na história.
A briga fica pelas outras medalhas. A americana Jade Carey foi prata no último Mundial e briga com a russa Maria Paseka, a britânica Ellie Downie, a mexicana Alexa Moreno e a canadense Shallon Olsen.
Quem pode entrar nesse pódio é a brasileira Rebeca Andrade. Ela vem se recuperando muito bem da lesão que a tirou do Mundial de 2019 e do Pan (e consequentemente tirou a equipe do Brasil dos Jogos) e tem boas chances de conseguir uma vaga extra pro Brasil no Pan de ginástica de 2020. Rebeca recuperada é chance quase certa de medalha.
Meu pódio:
- Ouro – Simone Biles (EUA)
- Prata – Ellie Downie (GBR)
- Bronze – Rebeca Andrade (BRA)
Prova das russas, mas sem Rússia
O britânico Max Whitlock é o favorito para o cavalo com alças masculino. Campeão no Rio, ele venceu nos Mundiais de 2015, 2017 e 2019 e ainda foi prata no de 2018. Grande nome do aparelho, Whitlock deve ter dificuldade com o irlandês Rhys McClenaghan (nascido na Irlanda do Norte), que o derrotou na final dos Jogos da Comunidade Britânica.
O chinês Xiao Ruoteng foi o único que já o derrotou em Mundiais, quando foi ouro em 2018. O taiwanês Lee Chih-kai esteve no pódios dos dois últimos Mundiais e é uma boa pedida de medalha, assim como o francês Cyril Tommasone.
Meu pódio:
- Ouro – Max Whitlock (GBR)
- Prata – Rhys McClenaghan (IRL)
- Bronze – Lee Chih-Kai (TPE)
Aqui não tem Biles!
Fechando o dia da ginástica na Olimpíada do Japão, as barras assimétricas femininas. Esta prova deve ser a única que não será vencida por Simone Biles no Japão. Quem tem dominado as barras é a belga Nina Derwael, atual bicampeã mundial com certa tranquilidade. Se confirmar, será a primeira medalha olímpica da Bélgica na ginástica feminina e a primeira no esporte desde 1920.
As russas tem boas chances nesta prova com Angelina Melnikova e Anastasia Ilyankova. A britânica Becky Downie, a americana Sunisa Lee e a alemã Elisabeth Seitz também entram na briga. Já Simone Biles corre por fora nesta prova. Em Mundiais ela “só” conquistou uma prata nas barras.
Meu pódio:
- Ouro – Nina Derwael (BEL)
- Prata – Angelina Melnikova (RUS)
- Bronze – Becky Downie (GBR)
Arremessando longe
Na sessão matutina do atletismo, apenas uma final, a do arremesso de peso feminino. Após ficar anos atrás da neozelandesa Valerie Adams, a chinesa Lijiao Gong assumiu o topo da prova, com títulos mundiais em 2017 e 2019. Além disso, ela fez as 4 melhores marcas de 2019, sendo a única com mais de 20 m (20,31 m).
A jamaicana Danniel Thomas-Dodd foi prata no Mundial e entra pra briga, assim como a húngara Anita Marton, a alemã Christina Schwanitz e as americanas Chase Ealey e Michelle Carter, ouro nos Jogos Olímpicos do Rio há quatro anos. Vale observar Valerie Adams, que não competiu em 2019, mas já fez índice olímpico no começo do ano.
Meu pódio:
- Ouro – Lijiao Gong (CHN)
- Prata – Anita Marton (HUN)
- Bronze – Chase Ealey (EUA)
Qatar nas alturas
Já na esperada sessão noturna, três finais, começando com o salto em altura masculino. O qatari Mutaz Essa Barshim vinha em grande fase, mas acabou com a prata na Olimpíada do Rio. Levou o título mundial em 2017, caiu muito de produção, mas surpreendeu a todos com o título em casa em 2019, com 2,37 m, melhor marca do ano.
Os russos Mikhail Akimenko e Ilya Ivanyuk completaram o pódio em 2019 e resta saber se poderão competir no Japão. Campeão nos Jogos Olímpicos do Rio, o canadense Derek Drouin sofreu com lesões após os Jogos e ainda é uma incógnita. Também brigam por pódio o bielorrusso Maksim Nedasekau, os ucranianos Bohdan Bondarenko e Andriy Protsenko e o sírio Majd Eddin Ghazal.
Meu pódio:
- Ouro – Mikhail Akimenko (RUS)
- Prata – Mutaz Essa Barshim (QAT)
- Bronze – Maksim Nedasekau (BLR)
Sul-americanas dominando o salto triplo
Na prova do salto triplo feminino podemos ter um pódio sul-americano. A colombiana Caterine Ibarguen dominou por anos aprova, incluindo o ouro na Olimpíada do Rio e títulos mundiais em 2013 e 2015. Mas a venezuelana Yulimar Rojas, prata no Rio, superou a concorrente e é a nova a ser batida. Atual bicampeã mundial, Rojas fez os seis melhores saltos de 2019, incluindo cinco acima de 15 m (teve até um espetacular 15,41 m), e chegará em Tóquio como franca favorita.
Também concorrem ao pódio as jamaicanas Shanieka Ricketts e Kimberly Williams, a ucraniana Olha Saladukha, a espanhola Ana Peleteiro e a americana Keturah Orji. A brasileira Nubia Soreas tem sofrido muito com lesões, mas, se estiver 100% na Olimpíada do Japão, também entra nesse bolo.
Meu pódio:
- Ouro – Yulimar Rojas (VEN)
- Prata – Caterina Ibarguen (COL)
- Bronze – Shanieka Ricketss (JAM)
O sucessor de Bolt
E chegou o dia dos 100m masculino! A prova nobre dos Jogos Olímpicos acontece no domingo à noite para fechar o dia. Após três títulos seguidos de Usain Bolt, os americanos devem voltar ao topo da prova mais rápida dos Jogos. Christian Coleman venceu o título mundial em 2019 e é dono dos três melhores tempos de 2019 e de 5 dos 8 melhores. O veterano Justin Gatlin chegará em Tóquio com 39 anos, mas ainda briga por medalha, ainda que o adiamento dos Jogos Olímpicos para o ano que vem possa lhe custar caro. Se vencer, se tornará bicampeão olímpica da prova, já que seu primeiro título veio lá na Olimpíada de Atenas-2004, aos 22 anos.
Sem um grande jamaicano na briga, a prova abre para o canadense André De Grasse, bronze no último Mundial e na Olimpíada do Rio há quatro anos. Outros que correm demais são o sul-africano Akani Simbine, o americano Noah Lyles (mais especializado nos 200 m), o britânico Zharnel Hughes e o jamaicano Yohan Blake.
Meu pódio:
- Ouro – Christian Coleman (EUA)
- Prata – André De Grasse (CAN)
- Bronze – Akani Simbine (RSA)
Até Paris, natação!
Chegamos ao último dia de disputas na piscina da natação, com as cinco finais que restam. E mais ouros americanos. A primeira do dia é logo a mais rápida, os 50m livre masculino. Caeleb Dressel chega pra final consagrado, já trazendo prováveis quatro ouros na bagagem e tudo para levar mais e bater o recorde mundial do César Cielo (isso se ainda não bateu na seletiva americana).
+O que esperar de Bruno Fratus em Tóquio?
Bruno Fratus vem de duas pratas seguidas em Mundiais e é o atleta que nadou mais vezes no mundo na casa dos 21 segundos. Numa prova definida no detalhe, Fratus e Dressel não terão vida fácil. O russo Vladimir Morozov, o grego Kristian Gkolomeev, o britânico Benjamin Proud, o francês campeão olímpico na Olimpíada de Londres-2012 Florent Manaudou e o americano Michael Andrew também brigam por pódio.
Meu pódio:
- Ouro – Caeleb Dressel (EUA)
- Prata – Bruno Fratus (BRA)
- Bronze – Florent Manaudou (FRA)
A mais rápida nas piscinas
Em seguida, vem a prova mais rápida para as mulheres, com os 50m livre feminino. A americana Simone Manuel chega novamente com força para vencer mais uma prova. Campeã mundial em 2019 e prata nos Jogos Olímpicos do Rio, ela terá como grande concorrente a sueca Sarah Sjöström, campeã mundial em 2017 e prata em 2019.
A australiana Cate Campbell quer se redimir do seu quase fiasco na última Olimpíada e chega forte, assim como a dinamarquesa campeã olímpica Pernille Blume e a neerlandesa Ranomi Kromowidjodjo, ouro em Londres.
Meu pódio:
- Ouro – Sarah Sjöström (SWE)
- Prata – Simone Manuel (EUA)
- Bronze – Cate Campbell (AUS)
Briga dura na prova mais longa
A prova mais longa da piscina, os 1.500m livre masculino, deve ter uma repetição do que vimos no último Mundial, com o italiano Gregorio Paltrinieri, o alemão Florian Wellbrock e o ucraniano Mykhailo Romanchuk brigando metro a metro pelo ouro.
O francês David Aubry, o norueguês Henrik Christiansen, o húngaro Akos Kalmar e o brasileiro Guilherme Costa estão um pouco atrás dos três.
Meu pódio:
- Ouro – Mykhailo Romanchuk (UKR)
- Prata – Florian Wellbrock (GER)
- Bronze – Gregorio Paltrinieri (ITA)
EUA destrói todo mundo nos revezamentos medley
Para fechar a natação no Japão, dois revezamentos. Começamos com revezamento 4x100m medley feminino. As americanas devem chegar aqui com três campeãs das provas de 100m: Simone Manuel no livre, Regan Smith no costas e Lilly King no peito. Elas só perdem esse revezamento se forem desclassificadas.
Assim, a briga é pela prata que deve ficar entre Austrália e Canadá. Itália, China e Japão correm por fora.
Meu pódio:
- Ouro – Estados Unidos
- Prata – Canadá
- Bronze – Austrália
Fechando com chave de ouro yankee
E encerramos com o revezamento 4x100m medley masculino. Os Estados Unidos, claro, chegam como grandes favoritos. Eles NUNCA perderam essa prova em uma Olimpíada. A única vez que não ganharam foi em Moscou-1980, quando não competiram. Caeleb Dressel vai voar na sua perna borboleta e eles devem vencer mais uma.
A Grã-Bretanha é quem pode atrapalhar a festa, assim como fez no Mundial de Gwangju-2019, graças à incrível perna de peito de Adam Peaty e do nado livre de Duncan Scott. A Rússia tem uma excelente equipe e deve ficar com o bronze, brigando com Japão, Austrália e Brasil.
Meu pódio:
- Ouro – Estados Unidos
- Prata – Grã-Bretanha
- Bronze – Rússia
Briga boa na Laser masculina
No segundo dia das decisões da vela, mais duas regatas de medalha. Começando com a Laser masculina, onde não temos nenhum grande favorito e a disputa promete ser intensa. Os australianos tem se dado muito bem recentemente. Matthew Wearn será o representando do país e vem de três pratas seguidas em Mundiais, tirando o lugar de Tom Burton, ouro no Rio. Uma boa pedida é o cipriota Pavlos Kontides, prata em Londres e campeão mundial em 2018 e 2018. A Alemanha ainda não definiu, mas deve contar com Philip Buhl, que venceu o Mundial deste ano. De olho também no croata Tonci Stipanovic, no neozelandês Sam Meech e, porque não, no veteraníssimo brasileiro Robert Schiedt, que vai para sua 7ª Olimpíada em busca de sua 6ª medalha.
Meu pódio:
- Ouro – Pavlos Kontides (CYP)
- Prata – Matthew Wearn (AUS)
- Bronze – Philipp Buhl (GER)
Mais um ouro neerlandês na vela
Na Laser Radial feminina, a favorita segue sendo a neerlandesa Marit Bouwmeester, campeã no Rio e quatro vezes campeã mundial, incluindo em 2020. Outras favoritas são a dinamarquesa Anne-Marie Rindom, que venceu nos Mundiais de 2015 e 2019, a americana Paige Railey, a britânica Alison Young e a representante da Bélgica, Emma Plasschaert ou Eva Van Acker.
Meu pódio:
- Ouro – Marit Bouwmeester (HOL)
- Prata – Anne-Marie Rindom (DEN)
- Bronze – Alison Young (GBR)
Indiana leva no badminotn
A espanhola Carolina Marin quebrou o domínio asiático ao vencer os Mundiais de 2014 e 2015 e faturar o ouro no Rio-2016. Ela ainda é uma das favoritas, aparecendo na 6ª posição do ranking mundial, mas quem tem subido a cada ano são é a indiana PV Sindhu, prata no Rio e atual campeã mundial. A líder do ranking agora é a taiwanesa Tai Tzu Ying, que ainda não faturou nenhuma medalha em competições mundiais. O Japão tem duas fortes concorrentes a pódio: Akane Yamaguchi e Nozomi Okuhara. Também entram na briga as chinesas Chen Yufei e He Bingjiao.
Meu pódio:
- Ouro – PV Sindhu (IND)
- Prata – Tai Tzu Ying (TPE)
- Bronze – Carolina Marin (ESP)
Estreia do BMX estilo livre
O BMX Freestyle fará sua estreia olímpica em Tóquio. No BMX Freestyle masculino, a briga deve ficar entre Austrália e Estados Unidos. Brandon Loupos venceu o Mundial de 2019 com dobradinha australiana Logan Martin. Mas os Estados Unidos vem com força com Justin Dowell e Nick Bruce. A esperança japonesa da prova é Rimu Nakamura, campeão asiático.
Meu pódio:
- Ouro – Justin Dowell (EUA)
- Prata – Logan Martin (AUS)
- Bronze – Rimu Nakamura (JPN)
No BMX Freestyle feminino, mais um favoritismo dos Estados Unidos, com a campeã mundial Hannah Roberts. A britânica Charlotte Worthington é presença constante em pódios de Copa do Mundo e é a campeã europeia. Também brigam por medalha a americana Perris Benegas, a alemã Lara Marie Lessmann e a chilena Macarena Grasset, prata no último Mundial.
Meu pódio:
- Ouro – Hannah Roberts (EUA)
- Prata – Perris Benegas (EUA)
- Bronze – Macarena Grasset (CHI)
Salto chinês pro ouro
A China levou o ouro do trampolim 3 m feminino desde Seul-1988 e essa escrita não deve ser mudada agora. Shi Tingmao venceu no Rio-2016, faturou os três últimos Mundiais e chegará como favoritíssima em Tóquio. Seu maior desafio é sua compatriota Wang Han, prata nos dois últimos mundiais. A disputa será mesmo pelo bronze, que deve ficar entre as australianas Maddison Keeney e Esther Qin e as canadenses Pamela Ware e Jennifer Abel.
Meu pódio:
- Ouro – Shi Tingmao (CHN)
- Prata – Wang Han (CHN)
- Bronze – Jennifer Abel (CAN)
EUA vence na última prova da esgrima
Os Estados Unidos são os favoritíssimos ao ouro no florete por equipes masculino. Líderes disparados do ranking mundial, eles nunca venceram o ouro olímpico desta prova (foram bronze no Rio), mas levaram o título mundial pela primeira vez em 2019. Com Alexander Massialas, Race Imboden e Gerek Meinhardt na equipe, eles tem como principais rivais as equipes da Itália, França e Rússia. Os italianos venceram nos Mundiais de 2015, 2017 e 2018, a França foi prata em 2019 e a Rússia levou o ouro no Rio-2016.
Meu pódio:
- Ouro – Estados Unidos
- Prata – Itália
- Bronze – França
Fim do tênis com checos dominando nas duplas
Último dia do tênis no Japão, dia cheio com três finais. Talvez uma das provas mais difíceis de toda a Olimpíada de adivinhar o pódio com tanta antecedência seja a de duplas mistas. Primeiro porque não sabemos quem vai pra Olimpíada. Segundo porque não sabemos que vai jogar com quem. E terceiro porque não existe um circuito de mistas para vermos que faz parceria com quem. Temos apenas as chavs de mistas dos Grand Slams, onde competem basicamente jogadores de duplas. Mas como é Olimpíada, podemos ter algum grande jogador de simples formando parceria. Assim, meus palpites serão por países e não por duplas.
Meu pódio:
- Ouro – República Checa
- Prata – França
- Bronze – Estados Unidos
Já nas duplas femininas, temos grandes duplistas que já jogam juntas no circuito mundial. Boas opções são as checas Barbora Krejcikova/Katerina Siniakova, as taiwanesas Chan Hao-ching/Latisha Chan, as chinesas Duan Yingying/Zheng Saisai e outras duplas que se formarão com grandes duplistas como a checa Barbora Strycova e a francesa Kristina Mladenovic.
Meu pódio:
- Ouro – República Checa
- Prata – Taiwan
- Bronze – China
Finalmente todos os Big 4 com ouro olímpico
E quem leva o título do individual masculino? Andy Murray faturou em Londres e repetiu o feito o Rio. Nadal ganhou em Pequim-2008 e o de duplas no Rio. Federer já venceu o ouro nas duplas em Pequim. Só resta mesmo Novak Djokovic, que ainda não tem medalha olímpica no seu hall de prêmios. Também entram na briga o austríaco Dominic Thiem, o grego Stefanos Tsitsipas, o russo Daniil Medvedev, o alemão Alexander Zverev e o canadense Milos Raonic. Resta saber quem vai jogar no Japão.
Meu pódio:
- Ouro – Novak Djokovic (SRB)
- Prata – Dominic Thiem (AUT)
- Bronze – Rafael Nadal (ESP)
Norte-coreana muito além do resto
Nos 76kg feminino não deveremos ter nenhuma chinesa. Sendo assim, o favoritismo recai sobre a norte-coreana Rim Jong Sim, bicampeã olímpica e atual campeã mundial da categoria. E ela deve ganhar com uma bela diferença, algo próximo de 30 kg! Na briga pela prata e bronze estão a equatoriana Neisi Dajomes, a americana Katherine Nye e a mexicana Aremi Fuentes. Já a colombiana Leidy Solis e a espanhola Lidia Valentin são ótimas concorrentes, mas terão que descer de categoria, já que a sua não é olímpica.
Meu pódio:
- Ouro – Rim Jong Sim (PRK)
- Prata – Neisi Dajomes (ECU)
- Bronze – Lidia Valentin (ESP)
A misteriosa prova de golfe
O domingo do meio dos Jogos do Japão também conta com o encerramento do torneio de golfe masculino. Assim como acontece no tênis, ainda é muito cedo para saber quem disputará o torneio olímpico, já que a grande maioria dos jogadores prefere focar no circuito e não disputar os Jogos. Imaginando que os principais irão disputar os Jogos, os favoritos seriam o irlandês Rory McIlroy, o espanhol Jon Rahm e os americanos Justin Thomas, Webb Simpson, Brooks Koepka.
Meu pódio:
- Ouro – Rory McIlroy (IRL)
- Prata – Justin Thomas (EUA)
- Bronze – Jon Rahm (ESP)
E se os Jogos Olímpicos de Tóquio fossem hoje? Resumo do dia
Com um dia espetacular, os americanos dispararam no quadro de medalhas, indo para 30 ouros e 71 medalhas. A China segue em 2º com 19 ouros e 44 medalhas. O Japão aparece em 3º lugar com 11 ouros e 32 medalhas e o Brasil, que chega a 3-3-9 e 15 medalhas no total está em 17º no quadro geral.