Após um ano no comando do Comitê Olímpico Brasileiro, o presidente Paulo Wanderley Teixeira fez um balanço sobre as ações tomadas e as que ainda pretende modificar na gestão do esporte olímpico brasileiro, com base na experiência que teve como presidente da Confederação Brasileira de Judô, a qual também presidiu. Abaixo alguns trechos da entrevista dada ao site do Comitê Olímpico Brasileiro.
Um ano no comando
“Os últimos 12 meses foram de profunda transformação para o Comitê Olímpico do Brasil. Estamos muito felizes com os resultados até aqui, mas vamos continuar aprimorando a gestão com o objetivo de atender cada vez mais às necessidades de preparação dos atletas brasileiros. O objetivo final é sempre o atleta”.
Mudanças no estatuto
“A aprovação do novo estatuto, em tão pouco tempo, foi resultado da nova política da entidade, a partir do diálogo e do trabalho que envolveu as Confederações e entidades organizadas dos atletas. Este foi um avanço histórico, e cuja experiência eu estimulo que seja multiplicada por todo o esporte brasileiro”.
As finanças do COB
“Do ponto de vista financeiro, continuamos avançando. Reduzimos os contratos e adequamos o orçamento à nova realidade do esporte brasileiro. Em um ano, conseguimos reduzir em 30% a folha de pagamentos (salários e encargos) e também em 30% o valor dos contratos firmados pela entidade”.
As mudanças administrativas
“O esporte olímpico do Brasil passa por um período de grandes avanços. Assim como em diversos setores da sociedade, o esporte acompanha a necessidade de modernizar sua gestão e as relações entre seus diversos agentes. Por isso, desde que assumi a Presidência, em 11 de outubro de 2017, nos baseamos em três pilares para nortear a nova gestão da entidade: Austeridade, Transparência e Meritocracia”.
A programação para Tóquio-2020
“Estamos testando as instalações, os deslocamentos e os prestadores de serviço desde quando faltavam mais de dois anos para os Jogos para que toda a operação esteja definida quando os atletas chegarem para a aclimatação. Está tudo funcionando bem e faremos os ajustes necessários até lá. As perspectivas são positivas. Seguimos trabalhando para oferecer ao máximo ao atleta brasileiro. Nosso desafio é oferecer melhores condições sempre, para possibilitar que o atleta só tenha a preocupação de descansar, treinar e competir bem”.