As diretrizes da nova política abrangerão todas as atividades desenvolvidas pelo COB em parceria com a ONU Mulheres
Para a elaboração da nova política, um grupo de trabalho foi formado por profissionais das mais diferentes áreas de atuação dentro do COB. Representada pela gerente de Projetos, Carolina Ferracini, e pela especialista no Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aline Yamamoto, a ONU Mulheres se juntou ao grupo para prestar consultoria e orientar na elaboração do documento.
“Parabenizamos a iniciativa do COB de instituir uma política de enfrentamento ao assédio e abuso sexual. Só a abertura da entidade para debater um assunto tão complexo já mostra o compromisso com o tema. Considero um grande avanço, que deixará um lastro positivo em toda comunidade esportiva brasileira. Nossa atuação é no sentido de orientar o COB a adotar as melhores práticas na resposta a um assunto tão sério como esse. A ONU Mulheres está orgulhosa de fazer parte deste momento”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, que ressalta a importância de criar um ambiente de acolhimento e escuta para possíveis vítimas.
A ONU Mulheres atua como secretariado da Comissão da Organização das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres (CSW). No Brasil, a ONU Mulheres implementa, desde 2016, o programa Uma Vitória Leva à Outra pelo empoderamento das meninas e jovens mulheres através do esporte, em parceria com as organizações Women Win e Empodera. Parte do trabalho previsto para a segunda fase do programa (2018-2021) é a integração de uma perspectiva de gênero nas políticas nacionais do esporte, tema para o qual a ONU Mulheres vê o COB como a instituição naturalmente líder.