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Paris 2024

COI barra atletas da Rússia e Belarus da cerimônia de abertura

Por conta de sanções, russos e bielorrussos não vão participar da cerimônia de abertura de Paris-2024. COI ainda condena Jogos da Amizade

COI bandeira COI recomenda que Rússia não participe das competições por causa da Guerra na Ucrânia - presidente
(Divulgação/COI)

Atletas da Rússia e de Belarus não vão participar da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A decisão foi divulgada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta terça-feira (19). Além disso, o COI também divulgou carta acusando os russos de politizar o esporte.

Rússia e Belarus estão banidos pelo COI devido a suas ações na guerra contra a Ucrânia. Apesar disso, os atletas de ambos os países poderão competir nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Contudo, devem usar cores neutras e, caso conquistem medalhas, não vai haver hino nacional. 

“A decisão foi unânime e a lógica é muito clara para nós. Os atletas neutros individuais vão competir como indivíduos, a parada da abertura é um desfile para delegações e times. Eles não estarão em nenhuma delegação.”, disse o diretor do COI para relações com os comitês olímpicos nacionais, James MacLeod.

COI acusa Rússia de politizar o esporte

Além de barrar atletas russos e bielorrussos, o COI também condenou a Rússia por promover os Jogos da Amizade em setembro deste ano. Em carta aberta, a entidade acusou o país de “politizar o esporte”. 

Por conta do banimento, o governo russo manifestou a intenção de realizar um evento esportivo em paralelo aos Jogos Olímpicos, que aconteceria em setembro deste ano. Os Jogos da Amizade também poderia contar com uma edição de inverno. 

“É uma tentativa cínica da Rússia de politizar o desporto. A Comissão de Atletas do COI, que representa todos os atletas olímpicos do mundo, opõe-se claramente à utilização de atletas para propaganda política. A Comissão vê sério risco de os atletas serem forçados pelos seus governos a participar de um evento esportivo totalmente politizado. Sendo assim, explorados como parte de uma campanha de propaganda política”, diz um trecho da carta. Confira ela completa aqui.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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