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Olimpíada

COB entra no ano olímpico de olho nos detalhes para brilhar

Visando melhorar o resultado de Tóquio, a entidade dará atenção especial aos atletas e equipes já classificadas e com chances de qualificação

Laura Pigossi vibra com bandeira do Brasil na mão após título nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023
Laura Pigossi (Alexandre Loureiro-COB) (1)

Às vésperas de Paris-2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) começa o ano olímpico atento aos detalhes que devem fazer a diferença para a melhor performance dos atletas nos Jogos. Visando melhorar o resultado da última edição, em Tóquio, a entidade está buscando dar atenção especial para os já classificados ou com chances de classificação. Atualmente, o país tem 147 vagas garantidas e projeta levar uma delegação com cerca de 330 atletas.

“Nosso objetivo é sempre evoluir em todas as nossas ações que fazemos. O desempenho do Brasil nas competições multiesportivas vem melhorando a cada ano e para os Jogos Olímpicos de Paris nosso pensamento não pode ser diferente. É claro que o nível é muito alto e todos os países estão trabalhando para dar o seu melhor. Por isso, o COB não medirá esforços para oferecer as melhores condições de preparação nesta reta final a nossos atletas e equipes”, declarou Paulo Wanderley, Presidente do COB. 

A campanha histórica nos Jogos Pan-americanos de Santiago-2023, traz boas perspectivas para os Jogos Olímpicos. Um dos pontos importantes do Pan foi a diminuição da distância para os Estados Unidos, assim como a consolidação do Brasil como a segunda força continental. 

“Os Jogos Pan-americanos foram um ótimo teste para Paris. Os resultados foram excelentes, principalmente quando comparamos com os Jogos anteriores, superamos bastante o resultado de Lima. Tem sido um ciclo olímpico muito bom para o esporte brasileiro, embora seja mais curto. Agora estamos no período de ajustes finais. Isso traz um sentimento de ansiedade, mas também de confiança.”, disse Rogério Sampaio, diretor-geral

Recuperação física

“Há tempo ainda para fazermos pequenas intervenções para que a gente possa forjar essas medalhas. Então, o trabalho agora é de detalhes, de ajustes finos nos planejamentos de treinamentos, na discussão entre as equipes multidisciplinares que cercam esses atletas. Cada atleta tem um planejamento individualizado e a busca é pelos pequenos detalhes para cada um ter o melhor desempenho nos Jogos Olímpicos’, explicou Ney Wilson, diretor de alto rendimento do COB.

“O que interessa para nós é o atleta fazer a sua melhor performance. Se vai chegar na medalha ou não, é um detalhe, mas ele tem que chegar preparado para fazer o melhor”, enfatizou Wilson.

Estrutura

Assim como nas últimas edições, o Brasil vai contar com uma base de apoio fora da Vila Olímpica, que ficará a apenas 600m de distância. Entre as principais facilidades estará a flexibilidade de horários para treinamentos. Além disso, o tradicional arroz e feijão, que traz conforto e sensação de proximidade de casa aos atletas. 

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“A Vila Olímpica é um ambiente muito restrito e muitas vezes não conseguimos colocar todos os nossos profissionais lá dentro. Preparamos tudo aquilo que seja necessário para um bom desempenho. Teremos área de saúde do atleta, preparação física, espaços específicos para um bom atendimento. Áreas de tecnologia e ciência, com espaços dedicados à análise de desempenhos, buscando melhorar o resultado da nossa equipe”, explicou Rogério Sampaio. 

*Com informações do Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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