No mundo atual, inovar passou a ser questão de sobrevivência. O próprio Comitê Olímpico Internacional admite que, permanecendo os mesmos princípios, as Olimpíadas correm o risco de não existirem mais em um futuro não muito distante. Por conta desta realidade, a Brazil Sports Tech, Cadeira Central, Sportheca e Sports Network uniram forças e produziram o estudo “Soluções Inovadoras para Problemas Reais em Modalidades Olímpicas e Paralímpicas”.
As quatro instituições têm em comum o desejo de transformar a indústria do esporte através de ideias e ações inovadoras, como este estudo. “Estamos vivendo em uma época em que novos comportamentos, assim como novas formas de acompanhar qualquer conteúdo passam por transformações a todo instante. Estas novas tendências e oportunidades devem ser consideradas por grandes entidades de todos os setores, inclusive no esporte. Inovar tornou-se ainda mais necessário”, explica Rodrigo Romano, fundador da Cadeira Central.
Perspectiva tecnológica
Em 74 páginas, o report traz um recorte histórico sob outra perspectiva, a tecnológica. E mostra também os problemas enfrentados e os caminhos inovadores a percorrer inclusive para patrocinadores e mídia, além de atletas e confederações.
“Tóquio 2020, a capital da tecnologia, foi a edição mais inovadora da história dos Jogos e que teve a preocupação de renovar o consumo do esporte com a chegada de novas modalidades. Esta tendência irá continuar nos Jogos da França em 2024, com a entrada do break dance na lista de esportes olímpicos, por exemplo, aproximando diferentes tribos de um evento tão tradicional”, destaca Eduardo Tega, CEO da Sportheca”.
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O estudo indica ainda que o uso da tecnologia é um caminho sem volta, beneficiando os atletas em busca de uma performance cada vez melhor, além de outros players da indústria, como federações esportivas e fãs de diversos esportes em termos de gestão e formas de consumir as modalidades.
Em relação ao esporte paralímpico, espera-se que as ferramentas que trazem inclusão para pessoas com deficiência sejam ainda mais acessíveis, atingindo não só atletas de alta performance, mas também indivíduos que consideram o esporte apenas como um lazer.