O Time Ajinomoto está de aniversário e a comemoração foi um esquenta para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Na noite desta quarta-feira (7), os atletas da equipe estiveram presentes em uma live comemorativa e destacaram a importância da equipe e do apoio da empresa neste período atípico e difícil entrentado por todos entre 2020 e 2021.
O Time Ajinomoto faz parte do Projeto Vitória, iniciativa criada pela empresa em 2003, no Japão, e que chegou ao Brasil em 2019 com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do esporte nacional. Atualmente, 32 atletas olímpicos e paralímpicos compõem o grupo e recebem suporte relativo à nutrição e aos benefícios da ingestão de aminoácidos por esportistas de alto rendimento.
“Acho que para todo mundo foi difícil, todos os esportes sofreram com isso. Nós atletas tivemos que nos adaptar. Eu tenho o privilégio de ter judocas em casa, ter tatame e consegui treinar. Acho que manter a alimentação, ter o aminoVITAL e todo o apoio do Time Ajinomoto durante esse período em casa foi importante”, comentou Gabriela Chibana que representará o Brrasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio na categoria até 48kg no judô e não esconde a ansiedade. “Expectativa são as menlhores possíveis. Ansiedade e o desejo é que todos do nosso time consigam chegar ao pódio”.
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Indo para a sua terceira Olimpíada da carreira no Japão, Rafael Silva, o Baby, tenta passar um pouco da experiência que tem para os atletas mais novos. “É uma vida em um dia, no judô nós temos apenas um dia de competição. Precisamos colocar tudo de energia que nós temos naquele dia e em cada luta colocar o que a gente tem de melhor para que o resultado seja o que queremos”, diz o atleta sobre o que pode ensinar para os companheiros de Time Ajinomoto que estão a caminho da primeira experiência olímpica.
Lugar de mulher é no esporte
Os Jogos Olímpicos serão históricos em vários sentidos. Além de ter sido a primeira edição da história que precisou ser adiada, a Olimpíada do Japão terá como grande marca a forte presença feminina. Cerca de 48% dos atletas presentes em Tóquio para o maior evento esportivo do planeta são mulheres. Apesar disso, como em toda a sociedade, as mulheres no ambiente esportivo também sofre com o preconceito.
“Toda mulher já sofreu. Toda mulher atleta já sofreu. Independente do nível de prática, do amador ao super alto rendimento, a mulher já sofreu algum tipo de preconceito. No meu caso, depois de conquistar a prata na Paralimpíada, perguntaram do tamanho do meu short e não do meu resultado”, comenta Veronica Hipolito.
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Também tendo sofrido com o preconceito no esporte, muitas vezes por conta do seu corpo, Rosângela Santos e Larissa Pimenta buscam encarar as situações de diferentes formas. “Eu acredito que falta quem está no poder dar essa oportunidade para a mulher. Seja no trabalho, no esporte ou em qualquer outra área social, a mulher pode fazer tudo como qualquer homem. Penso que falta olharem para nós com equidade”, comentou a velocista que estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Já sofri bastante preconceito. Na escola, quando eu comecei, ouvia comentários sobre o meu braço ser muito forte, ter “um braço de homem”, mas isso foi usado por mim para me fortalecer. Independe se é homem ou mulher, no fim, o resultado é o mesmo. A medalha é a mesma, o título é o mesmo”, disse Larissa Pimenta.
O esporte muda vidas
Um ponto que sempre marcou o esporte é a capacidade de transformoção das vidas. Seja de onde for, com o nível social que tiver, o mundo esportivo tem a capacidade de abraçar e tornar igual todos aqueles que o praticam. Além disso, para muitos, o caminho através de uma modalidade é visto como uma possibilidade de mudança e isso não foi diferente com os ateltas do Time Ajinomoto.
“O esporte mudou a minha vida. O esporte me ensinou que era possível ter uma carreira, que eu comecei com 13 anos e agora em Tóquio eu vou para a minha quarta paralimpíada. O esporte me mostrou que eu poderia ser não só um grande atleta como um grande cidadão”, comentou Alan Fonteles que disputará sua quarta Paralimpíada em Tóquio 2021.
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Para Rafael Silva, o Baby, o esporte funcionava de uma maneira um pouco diferente. Além disso, foi através dele, que o judoca conseguiu ser “notado” e o garoto do Paraná teve a chance de tentar alçar novos voos pelo país.
“Eu tinha a impressão que na escola eu aprendia a teoria e no esporte eu tinha a pratica. Com o esporte eu aprendi muitas coisas, vejo o esporte como um grande atalho para a vida. A primeira competição que eu tive fora do meu estado foi um torneio escolar e foi graças a ela que eu consegui me destacar e vir para São Paulo”.