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Olimpíada

Atletas apoiam investigação a Nuzman e ao COB

Atletas olímpicos apoiam investigação a Nuzman e ao COB. Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Joanna Maranhão, Duda Amorim, Yane Marques e Tiago Camilo se manifestaram.

Suspeito de atuar na compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, foi preso na manhã da última quinta-feira (5), em sua casa, na zona sul do Rio de Janeiro. Além dele, Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do comitê Rio 2016, também foi detido. Hoje, sexta-feira (06), mediante as acusações e a prisão temporária de Nuzman, o Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu suspender provisoriamente o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de todos os direitos, prerrogativas e funções decorrentes da sua nominação como membro honorário do COI. Além disso, Nuzman foi retirado da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Nesse meio tempo, atletas de prestígio nacional, como Thiago Pereira, Leonardo de Deus e Joanna Maranhão, da natação, Duda Amorim, do handebol, Yane Marques, do pentlato e Tiago Camilo, do judô, manifestaram-se em suas redes sociais a favor das investigações do COB, pedindo a suspensão de Nuzman de todas as ativididades e também um apelo ao público para que não lembrem dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro somente por esse lado negativo.

Confira abaixo o que os atletas disseram:

A Comissão de atletas do comitê olímpico brasileiro, vem através desse documento expressar total apoio às operações que buscam transparência na gestão das entidades esportivas brasileiras. Não devemos fechar os olhos para o ilícito e é nosso dever como qualquer cidadão brasileiro, proteger e preservar o bom funcionamento do nosso País. Gostaríamos também que fosse separado a instituição (COB), do Sr. Carlos Arthur Nuzman e que fique à cargo da Polícia Federal e justiça brasileira fazerem toda denúncia, investigação e condenação de seus atos praticados. Gostaríamos ainda, que os Jogos do Rio 2016 não sejam lembrados somente por esse escândalo ou outro problema qualquer, mas sim pelo desempenho e pelas conquistas dos atletas brasileiros nas arenas e ginásios olímpicos. Isso deve ser o nosso legado para as crianças e prova que o esporte sempre será um dos melhores caminhos para o desenvolvimento humano.

Uma publicação compartilhada por Thiago Pereira (@oficialthiagopereira) em

Um país com a desigualdade social como a nossa, não deveria ter como prioridade sediar eventos esportivos de grande porte. Imensa hipocrisia de minha parte falar isso agora depois de ter participado de jogos pan americanos, jogos mundiais militares e jogos olímpicos dentro do Brasil. Errei. Meu desejo não deveria ser maior do que o bem coletivo. E não dá pra gente falar em tamanho de estado, liberalismo econômico e/ou meritocracia enquanto tem gente passando FOME. Você pode escolher o lado que for dessa polarização toda, não importa, é vergonhoso demais. Existem pessoas maravilhosas trabalhando no comitê olímpico, não vamos generalizar. O problema é o que sistema não permite que essas pessoas tomem a frente da gestão esportiva nesse país. Imaginar que a gente comemorou quando o Brasil se tornou sede e tudo isso era fruto de um esquema. Que vergonha, que vergonha. Um presidente que tinha 480 mil reais na cabeceira e barras de ouro. Tem que recomeçar, tem que aliar carreira esportiva com carreira acadêmica, não há outra saída. Retorno monetário não pode ser a única forma de um atleta de alto rendimento se manter e trabalhar transição de carreira. Queira você pegar exemplo de Cuba ou Estados Unidos, tanto faz, escolhe aí…dois modelos econômicos distintos e duas potências esportivas. O que tem em comum? Atletas treinam e atletas estudam. Não irei entrar no mérito do que é melhor ou pior, a gente tem que concordar que dessa forma não funciona. Se não tem dinheiro pra bolsa atleta, que o corte seja feito na de quem tem outra fonte de renda (clubes, patrocinadores). É desumano cortar auxílio de quem recebe 300/500 reais de bolsa atleta e ainda ajuda no orçamento familiar. A gente precisa rever essas prioridades. Vamos repensar o esporte no Brasil. Todo mundo. A gente vai ter que se unir, apesar das diferenças.

Uma publicação compartilhada por Joanna Maranhão (@jujuca1987) em

O Brasil precisa ser passado a limpo. O Esporte brasileiro também. O momento é de muito trabalho, de limpar a casa e jogar o lixo para fora. Transparência, Legalidade e inclusão participativa. E que a justiça seja feita. Vamos em frente. Leonardo Gomes de Deus… Presidente Nacional da Comissão Nacional de Atletas dos Desportos Aquáticos.🇧🇷#vaileodedeus #unisanta #cde #familiamormaii #sintasemormaii #peloesporte

Uma publicação compartilhada por Leonardo de Deus (@leogdeus) em

#Repost @tiagocamilojudo with @repostapp ・・・ A Comissão de atletas do Comitê Olímpico do Brasil, vem através desse documento expressar total apoio às operações que buscam transparência na gestão das entidades esportivas brasileiras. Não devemos fechar os olhos para o ilícito e é nosso dever como qualquer cidadão brasileiro, proteger e preservar o bom funcionamento do nosso País. Gostaríamos também que fosse separado a instituição (COB), do Sr. Carlos Arthur Nuzman e que fique à cargo da Polícia Federal e Justiça brasileira fazerem toda denúncia, investigação e condenação de seus atos praticados. Gostaríamos ainda, que os Jogos do Rio 2016 não fossem lembrados somente por esse escândalo ou outro problema qualquer, mas sim pelo desempenho e pelas conquistas dos atletas brasileiros nas arenas e ginásios olímpicos. Isso deve ser o nosso legado para as crianças e uma prova que o esporte sempre será um dos melhores caminhos para o desenvolvimento humano.

Uma publicação compartilhada por Eduarda Amorim (@duda18amorim) em

A Comissão de atletas do Comitê Olímpico do Brasil, vem através desse documento expressar total apoio às operações que buscam transparência na gestão das entidades esportivas brasileiras. Não devemos fechar os olhos para o ilícito e é nosso dever como qualquer cidadão brasileiro, proteger e preservar o bom funcionamento do nosso País. Gostaríamos também que fosse separado a instituição (COB), do Sr. Carlos Arthur Nuzman e que fique à cargo da Polícia Federal e Justiça brasileira fazerem toda denúncia, investigação e condenação de seus atos praticados. Gostaríamos ainda, que os Jogos do Rio 2016 não fossem lembrados somente por esse escândalo ou outro problema qualquer, mas sim pelo desempenho e pelas conquistas dos atletas brasileiros nas arenas e ginásios olímpicos. Isso deve ser o nosso legado para as crianças e uma prova que o esporte sempre será um dos melhores caminhos para o desenvolvimento humano.

Uma publicação compartilhada por Tiago Camilo (@tiagocamilojudo) em

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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