Diante das acusações e da prisão temporária de Carlos Arthur Nuzman, o Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu suspender provisoriamente o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de todos os direitos, prerrogativas e funções decorrentes da sua nominação como membro honorário do COI. Além disso, Nuzman foi retirado da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Com isso, o COB foi suspenso provisoriamente, levando em consideração que o Comitê também foi responsável pela candidatura do Rio de Janeiro como sede olímpica em 2009. Essa suspensão aplicada consiste em um congelamento dos subsídios do COI ao COB e o bloqueio de exercer direitos de membro em Comitês Olímpicos Internacionais.
Segundo a entidade, a decisão, no entanto, não afeta os atletas. O COI aceitará a equipe brasileira no Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang em 2018 e em todas as outras competições, assegurando todos os direitos e obrigações. Além disso, visando proteger os interesses dos atletas, as bolsas continuarão a ser pagas.
A decisão foi publicada na manhã desta sexta-feira (6), no site oficial do Comitê Executivo da entidade máxima do esporte internacional – um dia depois da prisão de Carlos Arthur Nuzman, suspeito de atuar na compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.