O Olimpíada Todo Dia viveu momentos especiais nesta terça-feira (23) em comemoração ao Dia Olímpico. Assim como faz nas areias, Ágatha, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio-2016 no vôlei de praia, fez a diferença como apresentadora e conduziu um papo descontraído em live no Instagram do OTD com os atletas Ygor Coelho, Bruna Takahashi, Arthur Nory, Renato Rezende, Pepê Gonçalves e Duda Lisboa.
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“Eu invadi o perfil do OTD para ter um bate papo delicioso com vários atletas, já que hoje é o Dia Olímpico. O meu primeiro convidado é o Ygor, do badminton”, apresentou Ágatha, que tem também o título de campeã do Campeonato Mundial de 2015.
“Viver tudo isso é muito especial. Uma coisa que não podemos perder é o divertimento. É fundamental levar a sério, mas não podemos esquecer que estamos ali porque amamos o que fazemos”, acrescentou a atleta que, em seguida, chamou Ygor Coelho e depois Bruna Takahashi.
Experiências similares
Ygor Coelho debutou na Rio-2016, se tornando o primeiro brasileiro a disputar o evento no badminton. “Jogar uma Olimpíada já é bom, mas, em casa, foi mais especial. Foi mágico e me arrepio até hoje quando lembro”, contou. “Ser atleta olímpico é uma honra. É lutar e dar seu sangue pelo país. É a competição mais disputada do mundo e quando você consegue chegar lá acaba virando espelho e exemplo para atletas mais jovens”, completou.
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Bruna Takahashi também estreou no Rio de Janeiro, em 2016. Na época, a atleta do tênis de mesa foi a mais jovem da delegação, com 15 anos. “Foi tudo muito novo para mim. É um campeonato grande e algumas pessoas dizem que é fácil de perder o foco. Mas, desde pequena, sempre consegui manter o foco no que faço”, disse. “Ser atleta olímpico é algo bem grande, uma honra e faz valer a pena toda dedicação ao esporte”, complementou.
Arthur Nory e a emoção na Rio-2016
Assim como Ygor Coelho e Bruna Takahashi, Arthur Nory também teve sua primeira aparição olímpica no Brasil. E o ginasta ganhou a medalha de bronze no solo, conquistando uma dobradinha com Diego Hypólito, que ficou com a prata.
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Além do terceiro lugar olímpico, o atleta subiu ao topo do pódio na barra fixa no Campeonato Mundial de 2019. Ele também levou o ouro por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019. “É doido pensar porque ainda sinto como se estivesse no dia. Foi especial, pois estava com minha família e uma torcida bem calorosa”, disse.
“O Diego já sabia da medalha dele e eu estava olhando no telão. Eu tinha feito uma Olimpíada incrível e foi emocionante esse momento com dois brasileiros no pódio no Brasil”, lembrou Arthur Nory, que festejou a data. “É a realização de um sonho. Lutei para conquistar e tenho orgulho de representar meu país”.
A falta de sorte de Renato Rezende
Depois de Arthur Nory foi a vez Renato Rezende, do ciclismo BMX. Ele competiu nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016 e, em ambos, não teve sorte. O atleta montou uma pequena pista em sua casa e tem conseguido treinar durante a quarentena. O esporte se tornou olímpico em Pequim-2008, ano em que o competidor atuou como comentarista do evento.
“A primeira foi em cima da hora, já que consegui a vaga no Mundial. Para o Rio foi um ciclo olímpico mais tranquilo. Nas duas não foi como eu queria. Tive um pneu furado em Londres e no Rio aconteceu de novo. Só tive pneu furado duas vezes em competição e aconteceu nas Olimpíadas”, comentou.
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“Representar nosso país é como vestir as cores e competir por toda nação. É a maior competição do planeta e defender o Brasil é motivo de muito orgulho e alegria”, finalizou.
Experiências nas águas e areias
Os dois últimos personagens a trocarem experiências com Ágatha na live do OTD foram Pepê Gonçalves, da canoagem slalon, e Duda Lisboa, do vôlei de praia. Pepê participou da Rio-2016, quando terminou na sexta colocação no K1 (caiaque individual), melhor resultado na história de um atleta do país. Duda já é atleta olímpica por ter conquistado a vaga aos Jogos de Tóquio e formará dupla com Ágatha.
“Ser atleta olímpico é algo tão gigantesco que não consigo explicar em palavras. É colocar todo mundo de uma nação no mesmo barco. É a realização de um sonho de criança e competir por pessoas que você nem conhece e que estão torcendo por você. Vou para minha segunda Olimpíada e com chances reais de medalha. Quando você faz com amor, foco e dedicação não têm como dar errado”, declarou o canoísta.
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Já Duda não vê a hora de entrar na arena pela primeira vez. “Meu sonho era estar em uma Olimpíada. Será o melhor dia da minha vida e uma mistura de sentimentos por tanta dedicação e intensidade que coloquei para estar lá. Esse foi meu principal passo até agora. O próximo é conseguir uma medalha”, destacou Duda, que forma dupla com Ágatha no vôlei de praia.