Quase lá! A pouco mais de um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) aproveitou a tarde deste domingo (14) para inaugurar a escultura “Somos Time Brasil”, em São Paulo. O letreiro foi posicionado na parte externa da Japan House, na Avenida Paulista. Com mais de cinco metros de largura e dois de altura, a instalação, nas cores verde, amarelo e azul, chama a atenção, a exemplo do mascote Ginga. Além disso, o evento contou com atletas importantes da história recente do país.
O público marcou presença em peso para prestigiar a ação. Aos domingos, inclusive, o trânsito é fechado na região, o que aumentou o fluxo de pessoas no local. “Apesar de hoje eu não estar mais no esporte, eu ainda faço parte dele. Viver esse momento olímpico, marcando exatamente um ano para o maior evento esportivo do mundo e poder ter a oportunidade de fazer parte mesmo não sendo mais atleta, é muito importante. Assim como conviver com os ginastas, torcer de uma forma diferente, passar um pouco dessa emoção e viver esse espírito olímpico aqui no Brasil”, comentou Daiane dos Santos, ex-ginasta campeã mundial.
“É muito bacana quando temos eventos como esse, onde começamos a lembrar as pessoas que está chegando a Olimpíada. É muito legal sentir de pertinho esse calor humano dos brasileiros. O COB é o porto seguro dos times que representam o Brasil em cada seleção. Não só da ginástica, mas de todo o esporte olímpico. Ele é o que dá o amparo, é o que traz essa estrutura. Não só a estrutura física, mas psicológica para o atleta desenvolver dentro da seleção o seu melhor potencial para chegar até o objetivo maior, que são resultados de títulos e medalhas para o Brasil, de uma forma geral”, complementou.
O judoca Rafael Silva, o Baby, também destacou a relevância do trabalho exercido pelo Comitê Olímpico do Brasil. “O COB é importante, dá toda a estrutura para treinarmos e viajarmos, além de parcerias com as confederações e outras instituições. A gente está a um ano da Olimpíada. Na verdade, esse evento é para convidar a torcida. Vai ter um fuso horário diferente em Tóquio 2020, então é importante ter esses tipos de ações para a gente poder trazer a torcida, para que eles acompanhem a Olimpíada de perto”.
Rafael Silva segue em período de recuperação após lesão no pulso esquerdo. O atleta de 32 anos deve retomar a aptidão total para lutar às vésperas do Campeonato Mundial da modalidade. Os resultados dele nos últimos Jogos Olímpicos ainda mexem com os brasileiros. “Em 2012 eu fui bem também, consegui uma medalha. Em 2016 foi bastante diferente ter lutado em casa. A torcida conseguiu acompanhar de perto. Com certeza as pessoas reconhecem mais na rua, estão acompanhando mais. Essa Olimpíada do Japão vai ser bem legal, eu acho que a torcida do Brasil vai ser maior ainda. Também tem o fato de o Japão ter uma colônia brasileira gigantesca, eu acho que a gente vai estar se sentindo em casa lutando lá.”
