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COI abre investigação e boxe fica ameaçado para Tóquio 2020

Comitê Olímpico Internacional decide “congelar a organização do torneio de boxe” para Tóquio 2020 por causa das finanças, desgovernança e falta de ética da Associação Internacional de Boxe

Thomas Bach Presidente do COI
Divulgação/COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta sexta-feira (30), a decisão de “congelar a organização do torneio de boxe” nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, enquanto inicia uma investigação sobre a controversa Associação Internacional de Boxe (AIBA).

A investigação pode levar à retirada do reconhecimento da AIBA pelo órgão olímpico, segundo o COI, em função de várias razões de grande preocupação em relação às finanças, bem como governança e ética da organização.

O Conselho Executivo do Comitê avalia organizar torneio olímpico da modalidade sem a chancela da Associação Internacional de Boxe. O presidente da entidade, o uzbeque Gafur Rakhimov é apontado como criminoso pelos Estados Unidos.

Uma das modalidades mais antigas do cronograma olímpico, o boxe está presente nos Jogos desde St. Louis 1904. Mas segundo a nota do COI, a entidade promete “fazer o possível para proteger os atletas e garantir que um torneio de boxe ocorra nos Jogos de Tóquio 2020”.

Nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Internacional já teve problema com a modalidade, uma vez que 36 árbitros e assistentes de árbitros foram suspensos. Agora, a investigação pode ​​levar à retirada do reconhecimento da AIBA pelo órgão olímpico.

Antes da decisão desta sexta-feira, o COI já havia suspendido suas relações com a AIBA e congelado a ajuda financeira anteriormente fornecida.

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