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Natação

Léo de Deus e Viviane Jungblut derrubam recordes no Brasileiro de natação

Antigos recordes estão caindo no Campeonato Brasileiro em Piscina Curta – Troféu José Finkel, desde o primeiro dia. Na noite desta sexta-feira, 16/09, foi a vez de Viviane Jungblut, do Grêmio Náutico União, derrubar  um tempo de sete anos e Leonardo de Deus, do Corinthians, deixar para trás um recorde de mais de uma década, exatamente 11 anos. Faltando uma etapa para o final já são 32 recordes superados, sendo 13 de campeonato, 10 brasileiros e nove sul-americanos.

A nadadora de 20 anos fez 4m03s68 nos 400m livre e deixou para trás a marca sul-americana de 4m04s34, da chilena Kristel Kobrich desde 2009. O tempo de Viviane também supera o recorde brasileiro que Manuella Lyrio fez em 2012 (4m06s57) e o de campeonato, que pertencia a dinamarquesa Frederike Heemskerk, 4m07s81, quando defendeu o Minas Tênis, também em 2012.  Manuella, do Pinheiros, ficou com a prata por um tempo que quebra seu recorde brasileiro de 2012 (4m05s08) e o bronze ficou com Rafalea Raurich, do Curitibano, por 4m09s16.

— É fruto de muito treino, de muito esforço. Quero muito agradecer a todo mundo que me ajudou a chegar até aqui. Na verdade, eu fui pra prova sabendo o que eu tinha que fazer, bem confiante. A prova foi muito forte e Manuella também está de parabéns — disse Viviane.
Leonardo de Deus, do Corinthians, veio logo depois de Viviane para também baixar o tempo dos 400m livre masculino. Ele agora é o dono do recorde brasileiro, pela marca de 3m41s75, derrubando um tempo que Armando Negreiros fez em 2005, 3m43s41. Leonardo ficou a oito centésimos do recorde sul-americano da prova, 3m41s67, do venezuelano Cristian Quintero.  O segundo colocado na disputa do Finkel 2016, Luiz Altamir Melo, chegou em 3m42s89, tempo que também superaria o recorde de Negreiros.

— Eu vim para ganhar a prova. Oito centésimos, agora. Foram sete centésimos do índice para o Mundial nos 200m borboleta, então tá tudo batendo na trave, mas estou muito feliz. Estou melhorando meus tempos. E depois da Olimpíada, com o cansaço… Isso só motiva mais pra treinar e nadar muito bem esse Mundial. A chuva não me atrapalhou porque eu sou que nem o Aírton Sena, que corria melhor na chuva — brincou Leo.

A chuva e a queda de temperatura em Santos pode não ter influenciado o meio fundista Leo, mas não facilitou a vida para o velocista Nicholas Santos, da Unisanta, que com a fina garoa não bateu recorde, mas melhorou seu índice para o Mundial nos 50m borboleta, com 22s51.

— Não foi o meu melhor tempo, meu tempo é o recorde sul-americano, 22s08, mas essa competição é uma competição bem desgastante pra mim porque nado muitos revezamentos e duas provas pesadas de velocidade. Senti que eu estava um pouco mais cansado e minha saída não foi boa hoje, que é meu forte. Meu objetivo é ganhar a medalha de ouro no Mundial. Vou parar uns dois ou três dias e depois já volto com o foco nestes 50m borboleta. Foi uma competição bacana. Cheguei bem treinado para os 50m e acabei nadando todas as provas bem — disse Nicholas, que abriu o revezamento misto vitorioso da Unisanta (4x50m livre), com 21s11.

Faltando uma etapa para o fim da competição, o Pinheiros praticamente garantiu o título, com 1925,50 pontos. Na sequência aparecem como únicos a superarem os mil pontos Minas Tênis (1650,50), Corinthians (1285,50) e Unisanta (1032,50). Na divisão por sexo, o Minas lidera entre os homens, com 998,50 pontos, e o Pinheiros, entre as mulheres, com 981 pontos.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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