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Paris 2024

Carol Santiago: “Essa Paralimpíada foi muito diferente”

Dona de seis ouros em Jogos Paralímpicos, Carol Santiago conversou com o OTD sobre sua preparação mental em Paris e sobre a influência da pernambucana nos mais novos

Carol Santiago Natação
Carol Santiago deu dicas para a nova geração de atletas que se inspiram nela (Foto: Marcello Zambrana/CPB)

Na última sexta-feira (20), a Petrobrás promoveu um encontro com atletas paralímpicos que disputaram os Jogos de Paris 2024. Uma das convidadas foi a hexacampeã Carol Santiago, que falou com exclusividade ao OTD sobre a preparação mental para não sucumbir à pressão e conseguir conquistar três ouros. Além disso, a atleta passou dicas para a nova geração de atletas que se inspiram nela.

“Essa Paralimpíada foi muito diferente por causa do público, então ela teve uma energia diferente em relação às diferentes provas. Mas a grande verdade é que a gente tem uma preparação que vem sendo feita há três anos atrás, e uma dessas preparações é a preparação psicológica, que me deixa completamente focada em todo o programa. Então eu tinha ali sete provas para fazer e era como se fosse uma prova por vez. Eu tinha que ir fazer a prova, ter os resultados que fossem, sejam eles bons ou ruins, encerrar aquele dia e ir para o dia seguinte, como se fosse o primeiro”, disse Carol Santiago.

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Inspiração aos jovens

A multimedalhista ainda falou sobre os mais jovens e como é a responsabilidade de ser inspiração para os mesmos. “Eu acho que é muito bom. É muito gratificante ver as crianças querendo tocar na medalha, querendo também ter uma medalha. É muito alegre você ver alguém motivado pelo resultado que a gente vive. Mas, acima de tudo, acho que é uma grande responsabilidade, porque a gente às vezes deseja muito ter aquilo, mas a gente não sabe tudo que é necessário para fazer aquilo”, disse Carol Santiago.

“Eu acho que o nosso papel como medalhista, como mulher, como nordestina, como o que for que você olhe e se identifique, é poder ser algum tipo de exemplo mesmo, de referência, de comportamento, de treinamento, de dedicação, de chegar lá e você fazer aquilo que faz todos os dias e saber fazer tudo o que precisa fazer. A entrega ao programa, a entrega ao trabalho. Nada grandioso é conquistado sozinho”, completou a pernambucana.

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Por fim, já mais descontraída, Carol ainda falou que gosta de consumir futebol e Fórmula 1 no seu tempo livre, e afirmou torcer para o Tricolor Paulista. “Eu gosto muito de acompanhar vários esportes, na verdade. Mas eu tenho uma paixão muito grande por Fórmula 1 e também gosto muito de futebol. Eu torço pro São Paulo! Então, quando a gente não tá nadando, a gente sempre tá acompanhando os esportes, e isso é muito bom porque é uma vida de esporte”, finalizou a nadadora.

Carioca da gema e tenho 19 anos. Sou apaixonado por esportes (sem nenhuma surpresa, já que a escolha do meu nome foi em homenagem a um jogador) e estou graduando jornalismo na UNISUAM.

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