Paris – Depois de esfriar a cabeça com o resultado do revezamento 4x100m livre – 34 pontos, Phelipe Rodrigues comentou como foi deixar a piscina paralímpica pela última vez. O não havia ficado satisfeito com o resultado do time brasileiro.
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“Vim falar com a cabeça mais tranquila, com a adrenalina mais baixa. São muitas emoções que eu passei nos últimos dias. Principalmente ontem no último dia de competições”, contou o atleta. Ele ainda comentou sobre o revezamento, que terminou na quarta posição e contou com Mariana Gesteira, Talison Glock e Cecília Araújo. “A minha última prova foi o revezamento 4x100m. Eu tenho certeza que todo mundo viu o esforço que o Brasil fez. Eu me esforcei muito, o máximo que podia. A gente esperava outra coisa, mas acabou sendo outra. Mas ficamos muito perto da medalha, terminamos em quarto lugar”, esclareceu o nadador.
Phelipe ainda emocionado, também comentou sobre deixar as piscinas paralímpicas aos 34 anos com uma medalha de prata. “Fico muito feliz de ter deixado tudo na piscina da Arena La Défense. Participar de cinco Jogos Paralímpicos e conquistar medalhas em todos eles é algo que me deixa muito orgulhoso, essa medalha significa muito para mim. Quando eu ganhei ela, no começo da semana, me perguntaram o que ela significava e acho que a única palavra que tenho para ela é ‘resiliencia'”, observou Phelipe entre lágrimas.
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Realizado, mesmo sem ouro
Phelipe Rodrigues nadou por cinco Jogos Paralímpicos, desde Pequim-2008 a Paris- 2024. No total, ele conquistou 9 pódios, com 6 pratas e 3 bronzes. O único item que o nadador diz ter faltado para coroar a carreira é o ouro. “Foi uma carreira linda. A única coisa que me faltou mesmo foi ser campeão paralímpico. Mas deixo vocês cientes que estou realizado”, finalizou o agora ex-nadador.