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Paris 2024

União de “veteranos e calouros” rende bronze no revezamento

Revezamento brasileiro mesclou nadadores experientes e estreantes em Paralimpíadas para a garantir mais um pódio na natação

Revezamento 4x50m livre misto nos Jogos Paralímpicos
Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB @anapatricia.foto

Uma mistura entre veteranos e calouros marcou a medalha de bronze do revezamento 4x50m livre misto brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Nesta sexta-feira (30), o Brasil garantiu mais um pódio para natação em Paris-2024 com os medalhistas paralímpicos Talisson e Patrícia de um lado e os jovens estreantes Samuel, Lídia e Daniel de outro. 

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Aos 47 anos, Patrícia Pereira se diz revigorada por estar na companhia de atletas tão jovens. A nadadora coleciona inúmeras medalhas e, com o pódio desta sexta-feira, ela chegou ao seu terceiro pódio em Paralimpíadas em três edições do evento. Talisson Glock tem 29 anos e, com os bronzes conquistados, já soma sete na carreira.

“Estar no meio dessa juventude e está tendo privilégio de estar numa terceira edição e eles, na sua primeira, é fantástico, é uma revigorada, é uma para mim como atleta com 47 anos, estar com a juventude. Então, só tenho que agradecer a eles por me dar o privilégio de compartilhar esse momento com eles, em mais uma edição”, disse Patrícia.

Estreantes

Em contraste com a experiência de Patrícia e Talisson, o trio formado por Samuel, Lídia e Daniel subiu ao pódio pela primeira vez na carreira. Aliás, os nadadores também fazem suas primeiras aparições nos Jogos Paralímpicos. 

“Estou muito feliz de conquistar essa medalha ao lado de grandes atletas. É minha primeira medalha de muitas, se Deus quiser, e ele quer. Como falei, é uma emoção muito grande, é um sonho realizar estar aqui. E ser medalhista paralímpica ainda é mais que um sonho, é sonhar, é muito além do meu sonho”, falou Samuel Oliveira, a Samuca. 

Lídia Cruz não escondeu a felicidade de sua primeira medalha ser no revezamento. “É uma emoção muito grande, é um sonho realizar estar aqui. E ser medalhista paralímpica ainda é mais que um sonho, é sonhar, é muito além do meu sonho. E eu estou muito feliz de estar por aqui e não só ter uma medalha individual, mas sim compartilhada com grandes amigos também. Com grandes amigos e estou muito feliz”, declarou.

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“Foi minha primeira prova em Paralimpíadas, foi muito especial. Eu me planejei muito para estar aqui e dar meu melhor, performar da maneira que foi. Tudo aconteceu muito bem, sabe. O que a gente poderia ter feito foi feito e assim, alegria demais de estar no pôr”, disse Daniel Xavier Mendes. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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