Beatriz Dizotti terminou na 7ª colocação na prova dos 1500m livre da natação, disputada nesta quarta-feira (31), pelos Jogos Olímpicos de Paris. A brasileira terminou com o tempo de 16m02s86. A prova foi vencida por quem é especialista na distância. A norte-americana Katie Ledecky levou o ouro ao cumprir com 15m30s02 e bateu o recorde olímpico na Arena de La Défense.
O segundo lugar ficou com a atual campeã mundial da categoria Anastasiia Kirpichnikova, com o tempo de 15m40s35. Isabel Gose, da Alemanha completou o pódio ao fechar a competição com 15m41s16.
A brasileira nadou na raia 1 por ter avançado para a final com o sétimo melhor tempo, sendo ele 16min05s40. Já na final, baixou o tempo, mas fala em sonhar mais alto. “Não nadei sozinha. Nadei com a minha família, nadei com o meu técnico, minhas colegas de treino e o Brasil inteiro comigo. Nadar no 1500m não é uma prova fácil, mas eu sabia o que eu tinha treinado, eu sabia o que eu tinha feito, infelizmente não foi o sub-16 que eu queria. Não consegui ganhar a colocação, mas foi a minha segunda melhor marca da vida”, exaltou a nadadora de 24 anos.
“Fazia acho que um ano que eu não nadava pra perto disso, mas em 2021 (na Olimpíada de Tóquio) eu fiquei em 24º, agora eu fiquei em 7º e quem sabe em LA a gente pode sonhar maior”, projetou.
Esta é apenas a segunda Olimpíada em que a prova feminina dos 1500m livre é disputada. Beatriz esteve nas duas. Em Tóquio-2020, quando tinha 21 anos, cumprou com o tempo de 16m29s37, e ficou longe de passar para a final. Isso mostra a evolução que a paulistana teve neste ciclo olímpico que não foi nada tranquilo.
Em 2023, a nadadora teve que passar por cirurgias para retirar tumores ovarianos, o que prejudicou em sua preparação para Paris. “A partir do momento que eu soube que ia ter que passar por tudo o que eu passei, eu confiei no meu técnico (Fernando Possenti) que disse que ia dar tempo da gente chegar aqui e vir pra competir, ser competitiva. Desde que eu voltei a treinar após a cirurgia, cada competição eu voltava a treinar mais forte, sempre tentando levar e viver um processo que é difícil, com leveza e felicidade.”
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Esta foi a única prova disputada por Beatriz nesta edição dos Jogos Olímpicos. O maior feito da atleta foi o ouro conquistado nos Jogos Sul-Americanos de de 2018 nos 200m borboleta. Na mesma edição, ela foi bronze nos 800m livre.
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