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Paris 2024

Beatriz Dizotti fecha em 7º em prova com brilho de Katie Ledecky

Brasileira terminou a disputa com o tempo de 16m02s86

Beatriz Dizotti
Beatriz Dizotti no aquecimento em Paris. Foto: Luiza Moraes / COB

Beatriz Dizotti terminou na 7ª colocação na prova dos 1500m livre da natação, disputada nesta quarta-feira (31), pelos Jogos Olímpicos de Paris. A brasileira terminou com o tempo de 16m02s86. A prova foi vencida por quem é especialista na distância. A norte-americana Katie Ledecky levou o ouro ao cumprir com 15m30s02 e bateu o recorde olímpico na Arena de La Défense.

O segundo lugar ficou com a atual campeã mundial da categoria Anastasiia Kirpichnikova, com o tempo de 15m40s35. Isabel Gose, da Alemanha completou o pódio ao fechar a competição com 15m41s16.

A brasileira nadou na raia 1 por ter avançado para a final com o sétimo melhor tempo, sendo ele 16min05s40. Já na final, baixou o tempo, mas fala em sonhar mais alto. “Não nadei sozinha. Nadei com a minha família, nadei com o meu técnico, minhas colegas de treino e o Brasil inteiro comigo. Nadar no 1500m não é uma prova fácil, mas eu sabia o que eu tinha treinado, eu sabia o que eu tinha feito, infelizmente não foi o sub-16 que eu queria. Não consegui ganhar a colocação, mas foi a minha segunda melhor marca da vida”, exaltou a nadadora de 24 anos.

Beatriz Dizotti
Beatriz Dizotti nos 1500m livre em Paris-2024. Foto: Satiro Sodré/CBDA

“Fazia acho que um ano que eu não nadava pra perto disso, mas em 2021 (na Olimpíada de Tóquio) eu fiquei em 24º, agora eu fiquei em 7º e quem sabe em LA a gente pode sonhar maior”, projetou.

Esta é apenas a segunda Olimpíada em que a prova feminina dos 1500m livre é disputada. Beatriz esteve nas duas. Em Tóquio-2020, quando tinha 21 anos, cumprou com o tempo de 16m29s37, e ficou longe de passar para a final. Isso mostra a evolução que a paulistana teve neste ciclo olímpico que não foi nada tranquilo.

Em 2023, a nadadora teve que passar por cirurgias para retirar tumores ovarianos, o que prejudicou em sua preparação para Paris. “A partir do momento que eu soube que ia ter que passar por tudo o que eu passei, eu confiei no meu técnico (Fernando Possenti) que disse que ia dar tempo da gente chegar aqui e vir pra competir, ser competitiva. Desde que eu voltei a treinar após a cirurgia, cada competição eu voltava a treinar mais forte, sempre tentando levar e viver um processo que é difícil, com leveza e felicidade.”

Esta foi a única prova disputada por Beatriz nesta edição dos Jogos Olímpicos. O maior feito da atleta foi o ouro conquistado nos Jogos Sul-Americanos de de 2018 nos 200m borboleta. Na mesma edição, ela foi bronze nos 800m livre.

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Apresentador do canal Kenjiria, dedicado ao esporte olímpico.

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