A Seleção Brasileira de natação paralímpica estreou, nesta quinta-feira (30), no World Series de Berlim, na Alemanha. O Brasil ganhou três medalhas, sendo uma de ouro para Carol Santiago e uma de bronze para João Pedro Brutos na categoria adulta e uma prata com Arthur Xavier entre os juniores. Os brasileiros ainda anotaram quatro novos recordes continentais em Berlim.
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As provas no World Series são multiclasses, ou seja, nadadores com diferentes tipos de deficiência nadam na mesma série, sendo que as classificações às finais e as medalhas serão definidas por meio do Índice Técnico da Competição (ITC). Na final dos 100m peito feminino, Carol Santiago (SB12) foi a mais rápida e venceu a prova em 1min14s55, estabelecendo um novo recorde das Américas na prova, e levou o ouro com 927 pontos.
Na versão masculina da prova, o Brasil foi ao pódio com João Pedro Brutos. O nadador mineiro da classe SB14 completou a prova em 1min04s72 e fez a pontuação de 856. O grande vencedor da final foi espanhol Antoni Ponce Bertran que, apesar de ter marcado 1min27s61, conseguiu a pontuação de 9308, já que é um atleta da classe SB5 (limitação físico-motora).
O Brasil também foi ao pódio na categoria júnior nos 100m borboleta. Arthur Xavier (S14) fez um tempo de 1min01s13 e 668 pontos para terminar em terceiro lugar. Quem venceu a disputa foi o tcheco David Kratochvli (S11) com 1min05s31 e 819 pontos.
Mais brasileiros nas finais
Já o bicampeão paralímpico em Tóquio 2020, Gabriel Bandeira, chegou perto do pódio nesta quinta-feira. Da classe S14 (deficiência intelectual), o mineiro competiu nos 100m borboleta e alcançou a quarta colocação na final. Ele completou a prova em 56s21, e fez a pontuação de 859. Já pela classe S12, Douglas Rocha Matera ficou na quinta colocação, com o tempo de 59s40 e 839 pontos.
Outro brasileiro medalhista de ouro em Tóquio presente nas finais de hoje foi Talisson Glock. Da classe S6 (limitação físico-motora), ele competiu nos 200m livres e chegou na quinta colocação. Seu tempo foi de 2min22s43, com a pontuação de 848, mas com novo recorde das Américas. Por outro lado, o Gabriel Araújo (S2 limitação físico-motora), bicampeão paralímpico em Tóquio 2020, marcou 800 pontos e chegou na nona posição.
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Por fim, Lídia Cruz foi a primeira atleta feminina a disputar as finais de sua categoria. A brasileira, da classe S4 (limitação físico-motora) esteve na decisão dos 200m livres, e ficou na nona colocação. Ela teve o tempo de 3min17s70, e 752 pontos. Em seguida, a Lucilene Sousa (S12) e Vitoria Caroline Ribeiro (S8), participaram da final dos 100m borboleta e ficaram na nona e décima colocação, respectivamente.