Siga o OTD

Maratona Aquática

FINA reconhece eleição de Miguel Carlos Cagnoni na CBDA

CBDA

Após todo o imbróglio envolvendo CBDA e FINA, Miguel Carlos Cagnoni continuará como presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. 

Miguel Carlos Cagnoni continuará como presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Em uma Assembleia Geral Eletiva realizada nesta quarta-feira (28), no Rio de Janeiro, o paulista, que já comandava a CBDA desde junho de 2017, venceu o pleito e seguirá a frente da entidade até 2021. Luis Fernando Coelho é o vice-presidente da entidade.

O imbróglio político perdurava desde junho de 2017, quando a Justiça brasileira realizou uma eleição para presidente da CBDA, mas a FINA acabou não reconhecendo a eleição de CBDA. Desde então, foram inúmeras tentativas da nova diretoria de fazer um novo pleito, realizado nesta quarta-feira, no hotel Windsor Guanabara, no Centro do Rio de Janeiro.

A eleição contou com a presença de todas as federações estaduais, além dos clubes que fazem parte do colégio eleitoral e da Comissão Nacional de Atletas, representada pelo nadador Leonardo de Deus. Além dos votantes, o observador da FINA e presidente da CONSANAT, Juan Carlos Orihuela, esteve na Assembleia Geral Eletiva.

Com 107 votos, a chapa Miguel Carlos Cagnoni/Luis Fernando Coelho foi eleita novamente para a presidência da CBDA. A chapa Ricardo Barbosa/Cyro Delgado recebeu 77 votos. Não houve votos brancos.

“Será um período de muito trabalho, muito trabalho mesmo. Mas acredito que, agora, essa parte política será tranquila. A FINA vai nos reconhecer, e  isso vai nos dar ainda mais tranqüilidade para trabalhar. Vamos poder nos dedicar ao esporte, que é a razão principal de eu ter me tornado presidente da CBDA”, falou.

A primeira chamada ocorreu às 14h, mas a votação começou somente às 15h. O presidente da mesa eletiva foi o presidente da Federação Aquática do Rio de Janeiro, Celso Oliveira, e Paulo Schimitt como secretário. Posteriormente, o nadador Leonardo de Deus foi convidado a fazer parte da mesa.

“Aproveitando a decisão do juiz Paulo Roberto Corrêa, escrevo aqui algumas palavras. Nós, atletas, pedimos que os senhores cumpram o que constam nos regulamentos da CBDA para que ponhamos um fim em tudo isso, que viremos a página”, disse o atleta.

O mandato de Miguel Carlos Cagnoni vai até 28 de fevereiro de 2021.

Mais em Maratona Aquática