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Natação

Após cirurgia, Etiene Medeiros retorna às piscinas

Fernando Vanzella

Campeã mundial, Etiene Medeiros se recupera de uma cirurgia no ombro direito realizada no final de janeiro e já retornou às piscinas.

Se recuperando de uma cirurgia no ombro direito, realizada no dia 29 de janeiro, a nadadora Etiene Medeiros, do Sesi-SP, tirou os pontos na última terça-feira e foi liberada para retornar às piscinas. Na manhã desta quarta, após três semanas de fisioterapia, a campeã mundial caiu na água.

A nadadora foi submetida a uma artroscopia para retirar um cisto sinovial e a previsão inicial era de fisioterapia logo na segunda semana pós cirurgia e volta à piscina entre 4 a 6 semanas de pós-operatório, o que foi cumprido à risca. O procedimento foi realizado no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, sob o comando do Dr. Breno Schor, médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Animada com o retorno às piscinas, Etiene conta que também foi liberada da tipoia. “Ontem foi um dia bem legal, porque tirei os pontos, como combinado com o médico e ele me liberou da tipoia, só a usando quando vou para algum lugar com muita movimentação. Foram três semanas só de fisioterapia, parece até que passou rápido”, brincou.

Voltar à piscina animou ainda mais a pernambucana no processo de recuperação. “Alguns movimentos de braço ainda causam um pouco de dor, algo normal nesse processo. Aos poucos, vou ganhando novamente a amplitude dos movimentos com a fisioterapia, mas estou bem, feliz de, a cada semana, estar evoluindo e, hoje, consegui cair na água depois de três semanas paradas foi bem importante. Cai na água com o braço parado, com a supervisão do Vanza. Treinei por cerca de 40 minutos, fiz um trabalho de perna, é uma boa evolução”, contou Medeiros.

Voltando aos poucos, Etiene revela ansiedade quanto a sua recuperação total.”Estou positiva. Alguns dias fico ansiosa para querer estar logo na ativa, mas tenho mais três, quatro semanas pela frente de intensificar a fisioterapia, sem rodar o braço. Está sendo um tempo interessante de muita reflexão, de aprendizado fora da piscina”, relata.

Desde o final de 2017, a pernambucana vinha sentindo dores no ombro e, durante a disputa do Open e do Mundial Militar no Rio de Janeiro, em dezembro passado, as dores aumentaram, levando a atleta a fazer exames mais específicos até que, no início de 2018, foi diagnosticada a necessidade da intervenção cirúrgica.

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