Nick Albiero quer representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O nadador do Minas Tênis Clube tem cidadania norte-americana e brasileira. Ele integrou a equipe nacional dos Estados Unidos e foi campeão da NCAA, liga universitária, em 2021. Em comunicado à imprensa, Albiero diz que a mudança tem haver com a herança familiar.
“Entrar para a Federação Brasileira de Natação (CBDA) me permite abraçar a herança da minha família e homenagear as raízes do meu pai”, disse Albiero em um comunicado à imprensa publicado pelo portal Swim Swam. “Sempre tive um sentimento de pertencimento ao Brasil, visitando com frequência e aprendendo sobre a cultura, e esta decisão faz parte de quem eu sou no fundo. Sou extremamente grato pelo apoio da minha família e pela oportunidade de competir sob a bandeira brasileira”, completou.
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Arthur Albiero, pai de Nick, é brasileiro e atualmente também é treinador do Minas Tênis Clube. Nick Albiero nadou sua última competição norte-americana no último mês de junho. Em 2021, ele nadou os 200m costas para 1m55s85 e acabou em quarto lugar nas seletivas olímpicas. Como resultado, Albiero foi nomeado para seleção nacional para a temporada 2021-2022.
“Estou cheio de emoções confusas ao deixar a USA Swimming. No entanto, há tantas oportunidades empolgantes pela frente e serei eternamente grato por todo o apoio que recebi durante meu tempo representando a Universidade de Louisville e a equipe dos EUA”, acrescentou Albiero. “Estou confiante de que esta transição contribuirá significativamente para o meu desenvolvimento não apenas como atleta, mas como pessoa, e me colocará em uma ótima posição para as Olimpíadas de Paris. Eu não poderia estar mais animado”, disse.
Sem entraves para competir
Nick Albiero esteve no Recife, entre maio e junho, disputando o Troféu Brasil de Natação. Naquela oportunidade, ele conquistou a medalha de prata nos 200m costas. Com o tempo de 2m00s66, só ficou atrás de Leonardo de Deus (2m00s11).
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Nick não deve ter dificuldade para a mudança de nacionalidade esportiva. Isto porque a World Aquatics (Federação Internacional), exige que o atleta seja cidadão ou more no País pelo menos três anos. Além disso, é necessário que o nadador espere um intervalo de três anos desde a última competição internacional que representou a nação anterior. Dessa forma, como o Albiero nunca competiu internacionalmente pela equipe sênior dos Estados Unidos, nada restringe sua transição.