A partir deste final de semana, o Brasil começa a embarcar rumo à Hungria para a disputa do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste que começa no dia 18 de junho. A delegação brasileira vai ter 81 atletas de natação, águas abertas, polo aquático, nado artístico e saltos ornamentais.
Um dos principais nomes do país em Budapeste é Nicholas Santos. Aos 42 anos, o veterano vai para seu sétimo mundial de natação em piscina longa e chega como um dos principais candidatos à medalha nos 50m borboleta. Nas últimas três edições, o brasileiro conquistou duas pratas e um bronze na prova.
Em 2022, Nicholas tem o melhor tempo do mundo nos 50m borboleta com 22.73. Mesmo com a liderança do ranking mundial, o nadador reconhece que terá vários adversários fortes no caminho.
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“Tem o Caeleb Dressl que é uma fera em várias provas. Pelo tempo que ele tem é um favorito. Tem também o ucraniano (Andrii Govorov) que é o recordista mundial, o Ben Proud, o Florent Manaudou. Tem vários nadadores que não dá para descartar. Mas acho que o que me mantém competindo em alto nível são esses desafios. Provavelmente é meu último mundial de longa, então vou fazer de tudo para ganhar mais uma medalha”, afirmou Nicholas em entrevista coletiva.
Jornada dupla
Quem vai ter um grande desafio em Budapeste é Viviane Jungblut. A atleta vai competir na natação e também nas águas abertas. Ela vai nadar os 800m e 1500m livre na piscina e os 5km, 10km e revezamento 4×1,5km nas águas abertas.
Viviane já havia passado por uma situação parecida em 2019 quando também competiu nas duas modalidades no Mundial de Esportes Aquáticos. Mas desta vez a situação será um pouco diferente, já que a ordem das provas foi invertida com a natação na piscina acontecendo na primeira semana do campeonato e as águas abertas na segunda.
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“Meu maior objetivo nadando as provas de piscina é pegar uma final. sei que as chances de medalha estão um pouco distantes, mas a gente trabalha para chegar mais perto e fazer o que for possível”, afirmou Viviane que espera resultados melhores nas águas abertas onde ela está mais próxima de uma medalha.
