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Natação

Corintiano baixa tempo do recorde mundial júnior conquistado por ele em 2015

A segunda etapa do Torneio Open 2016, na tarde desta quinta-feira, 24/11, destravou a porta dos recordes. A etapa teve Brandonn Almeida, do Corinthians, com 4m12s49 e superando a marca com que foi recordista mundial júnior nos 400m medley (4m14s07).

Brandonn Almeida está com 19 anos e, embora ainda seja Júnior para o Brasil, para a Federação Internacional de Natação (Fina) já está na categoria adulta, pois o limite é 18 anos. Com o tempo feito no Open, o nadador teria sido finalista olímpico em agosto.

“Depois de um ano exatamente eu já estava começando a ficar desesperado de não conseguir abaixar meu tempo porque eu estava muito melhor que o ano passado, treinando muito melhor que o ano passado. Não sei o que aconteceu comigo na Olimpíada, mas Deus foi justo comigo e não me deixou sair deste ano sem que eu abaixasse o meu tempo. Depois da Olimpíada é normal a “ressaca olímpica”. Procurei treinar o que eu não podia. Eu acho que dei muita importância pra Olimpíada, achando que era algo grandioso demais, fiquei nervoso e não fiz o que eu podia. No próximo ciclo acho que vou mais experiente. Vamos passo a passo”, disse Brandonn Almeida.

O segundo e o terceiro colocado na prova vencida por Brandonn Almeida foram Leonardo Santos  (4m23s25) e Caio Rodrigues (4m25s69), dois atletas do Pinheiros.

Jhennifer Conceição e Manuella Lyrio, ambas do Pinheiros, superaram o recordes de campeonato. Jhennifer, com 31s08,  bateu a marca dos 50m peito, e Manu, com 1m58s25, a dos 200m livre. Ambas venceram suas provas pela manhã, no Campeonato Brasileiro Sênior, e voltaram à piscina da Unisul para confirmar a boa fase.

– Eu tive um ano muito bom. Vim numa sequencia muito boa. Embalou. Foi melhor do que eu fiz na seletiva olímpica do ano passado. Fiquei bem satisfeita – disse Manu.

Jheniffer igualou um recorde antigo, que pertencia a Alessandra Marchioro desde 2009 e Manuella bateu o próprio recorde do ano passado, 1m58s43.

“Pela manhã eu já tinha nadado abaixo do meu melhor. Fazia tempo que não nadava para 31s baixinho, então fiquei super feliz. Confesso que queria 30s e alto, mas agora os treinos estão encaixando, o polimento, tudo. Daqui pra frente é questão só de melhorar”, explicou Jhennifer.

Alessandra Marchioro, da Unisanta, e Renata Sandra, do Minas Tênis, completaram o pódio dos 50m peito, respectivamente com 31s88 e 31s90. Nos 200m livre, Manuella subiu ao pódio com a colega de clube Larissa Oliveira (1m59s62) e com Gabrielle Roncatto, da Unisanta, com 2m00s68.

O time feminino de 4x100m livre do Pinheiros também quebrou a marca da competição, com 3m43s47. Manuella Lyrio, Larissa Oliveira, Aline Rodrigues e Joanna Maranhão deixaram para trás o Sesi (3m45s38) e o Grêmio Náutico União (3m49s01). A marca anterior era do Sesi, 3m43s51, de 2014.

Felipe França e João Gomes Júnior mais uma vez caíram juntos na água para disputar no peito e na raça. Felipe, do Corinthians, venceu também no Open, com 27s33. João, do Pinheiros, foi o segundo com 27s42, e Pedro Cardona, também do Pinheiros veio em terceiro (27s94).

“Pra mim é uma preparação para o Mundial do Canadá (Mundial em Piscina curta de Windsor). É um passo porque a gente tem sempre que estar competitivo e o Open já dá aquele ritmo de competição. Agente descansa uma semana e já é o Mundial. Isso pra mim vai ser excelente porque o Mundial não vai ser fácil. Outra vez vou encontrar os melhores do mundo lá e o objetivo é sempre a final pra tentar chegar na medalha. Me surpreendi pelo tempo da manhã e também agora a tarde porque tive um erro na saída. Esse é um tempo rápido. Nem estou polido pra essa competição”, analisou França.

Nos 200m livre masculino aconteceu a vitória de Luiz Altamir, do Flamengo (1m49s11), seguido de André Pereira, do Grêmio Náutico União (1m49s67), e um empate no bronze entre Giuliano Rocco, do Minas Tênis, e Fernando Scheffer, do Grêmio Náutico, ambos com 1m49s70.

Guilherme Guido está em busca dos 52 segundos nos 100m costas. Ainda não foi desta vez. Ele venceu a disputa no Open com 54s58, mas entendeu que o resultado é o reflexo da temporada longa em virtude dos Jogos Olímpicos. Mas uma vez o Pinheiros fechou o pódio da prova colocando também Guilherme Basseto (55s33) e Fábio Santi (55s82) com prata e bronze.

No feminino, Natalia de Luccas, do Corinthinas, voltou a vencer com 1m02s26, seguida pelas cariocas Maria Pessanha, do Marina Barra Clube (1m02s73) e Giulia Zortea, do Flamengo (1m04s14).

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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