Guilherme Costa quebrou o recorde sul-americano nos 800 e nos 1500 metros livre no Campeonato Paulista de Natação.
O Troféu FAP, ou Campeonato Paulista de Natação Adulto e Júnior, que aconteceu de quinta-feira (16) a domingo (19), no Clube Pinheiros, em São Paulo, teve quebra de três recordes sul-americanos. O brasileiro Guilherme Costa, que também venceu a prova de 200m, fez o menor tempo do continente na história das provas de 800m e 1500m livre. Além dele, a argentina, radicada em Santos, Julia Sebastian, quebrou o recorde sul-americano, que pertencia a ela mesma, nos 200m peito.
Destaques do Troféu FAP
O Troféu FAP, ou Campeonato Paulista, teve 29 marcas de sua história quebrada. Além disso, dois recordes brasileiros e três sul-americanos. Do evento, o mais antigo pertencia à Poliana Okimoto e ele foi superado por Letícia Rodrigues, atleta do Corinthians.
Guilherme Costa quebrou dois recordes sul-americano. O primeiro foi nos 1500 metros livre, no qual ele superou a sua própria marca pela terceira vez consecutiva. Cada vez mais perto de quebrar a barreira dos 15 minutos, ele fez 15:00.54, abaixando a antiga marca de 15:02.18. Já nos 800 metros livre, Guilherme Costa fez 7:56.29, superando a marca do argentino Martin Naidich, que era de 7:57.60.
Na prova dos 200 metros peito, a argentina Julia Sebastian já tinha o recorde sul-americano, com 2:27.04, feitos no Maria Lenk deste ano. No entanto, ela conseguiu abaixar ainda mais esse tempo, fazendo 2:26.87.
O campeão olímpico César Cielo também participou do Campeonato Paulista. Ele fez o melhor tempo na bateria, mas na final ficou em terceiro lugar nos 50 metros livre. Com o ouro ficou Marcelo Chierighini e com a prata Gabriel Santos.
Após quatro etapas, a equipe da casa, o Pinheiros, levantou o Troféu FAP. O clube somou 1391 pontos e a Unisanta foi a vice-campeã com 1097,5 pontos. O Corinthians completou o pódio em terceiro lugar com 604 pontos.
Campeonato Paulista em novo formato
O Campeonato Paulista de 2017 aconteceu em novo formato. Pela manhã, nadavam várias baterias, em que os três primeiros colocados até já recebiam medalhas. Pela noite, os oito melhores tempos de cada categoria feitos no período matutino disputavam as finais, que totalizaram um prêmio de 80 mil reais.
Os maiores beneficiados, os nadadores, viram com bons olhos a mudança: para alguns, oportunidade de melhorar a prova pela segunda vez, e para outros, um “treino de luxo”, visando o principal evento do calendário, o Brasileiro.