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Quarteto da natação se classifica para os Jogos Paralímpicos

Phelipe Rodrigues, Talisson Glock, Susana Schnarndorf e Gabriel Cristiano conseguem índice e se juntam aos campeões mundiais em Tóquio

Quarteto classificado para a Paralimpíada natação
Divulgação

Phelipe Rodrigues, Talisson Glock e Susana Schnarndorf e Gabriel Cristiano carimbaram nesta quarta-feira o passaporte para Tóquio. Os quatro nadadores bateram o índice dos Jogos Paralímpicos de Tóquio nas primeiras eliminatórias da Fase de Treinamento Seletiva da natação. A seletiva, que ocorrerá até sábado, 5, tem como objetivo definir quais os nadadores preencherão as vagas da natação para os Jogos de Tóquio.

O pernambucano Phelipe Rodrigues, da classe S10, foi o primeiro nadador a bater o índice paralímpico, ao completar a prova eliminatória dos 100m livres com o tempo de 53.72 segundos, marca abaixo dos 54.44s colocados como critério para classificação.

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Depois foi a vez do catarinense Talisson Glock, pela classe S6, também atingir o índice pela mesma prova (100m livres). O atleta, que não tem o braço e a perna esquerdos, fez o tempo de 1min07s55 e superou o índice da sua classe de 1min08s50.

Já a gaúcha Susana Schnarndorf, classe SM4, foi a terceira nadadora do dia a superar o índice paralímpico ainda nas eliminatórias. A veterana nadadora brasileira cravou os 150 medley feminino com o tempo 3min05s75, bem abaixo dos 3min44s86 estabelecidos como critério.

O quarto e último índice para os Jogos de Tóquio neste primeiro dia veio na sessão noturna com o paulista do Guarujá Gabriel Cristiano, classe S8. Com o tempo de 1min00s43, ele ficou 22 centésimos abaixo do índice nos 100m livre. Gabriel teve o braço esquerdo amputado devido a um acidente de trem.

Campeões mundiais garantidos

Já classificados para os Jogos de Tóquio, por serem campeões mundiais em suas classes em 2019, Daniel Dias (S5) e Carol Santiago (S12) também bateram os índices paralímpicos nas provas eliminatórias.

Daniel Dias nadou os 100m livres em 1min14s20, enquanto Carol Santiago completou a mesma prova no feminino em 59s07. A marca da atleta, inclusive, foi o novo recorde das Américas – antes, era 59s46.

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Outro nadador a bater o recorde das Américas nas eliminatórias foi o goiano Ruiter Silva, da classe S9. O atleta, que tem má formação congênita na mão esquerda, cravou 56s90 nos 100m livres da sua classe, abaixo da antiga marca continental de 57s05. Esta prova da classe S9, no entanto, não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos. A marca alcançada pelo atleta será validada na composição do revezamento 4x100m livre 34 pontos. Na final, disputada na tarde desta quarta, Ruiter estabeleceu novamente uma nova marca continental: 56s64.

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