A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos divulgou, nesta segunda-feira (18), os critérios de convocação para a seleção brasileira de Natação que irá aos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. A seletiva olímpica será no Troféu Brasil – Maria Lenk, que será disputado entre os dias 20 e 25 de abril, no Rio de Janeiro.
A divulgação dos critérios acontece cinco meses antes da seletiva olímpica com o objetivo de fazer com que treinadores, atletas e clubes tenham tempo para planejar suas estratégias para garantir um lugar na próxima edição das Olimpíadas. O documento completo com os critérios está aqui. Em outubro, a Fina homologou o Troféu Brasil como seletiva para os Jogos Olímpicos.
Assim como nas últimas edições de Campeonatos Mundiais e dos Jogos Pan-Americanos, valerão apenas os tempos obtidos em finais A do Troféu Brasil. Apenas os dois primeiros atletas de cada prova estarão classificados para os Jogos Olímpicos, valendo o índice estabelecido pela FINA. Com exceção feita aos revezamentos.
Alguns dos revezamentos, inclusive, já possuem vaga garantida por conta dos resultados obtidos no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju. As equipes do 4x100m livre e 4x200m livre masculino, além do 4x100m medley masculino serão definidas pelos quatro melhores tempos de cada prova respectivamente. Os revezamentos que ainda não possuem vaga direta podem tentar uma “tomada de tempo” para tentar um lugar nos Jogos Olímpicos.
“Nós pensamos em critérios diretos e objetivos, como já vínhamos pensando, para definir a melhor seleção. É uma seletiva onde todos os atletas estão em igualdade de condições e de oportunidades. A nossa expectativa é que todos cheguem em suas melhores formas para obterem seus melhores tempos e chegarmos aos Jogos Olímpicos preparados para fazermos uma campanha histórica”, falou o supervisor de Natação da CBDA, Gustavo Otsuka.
Esta será a primeira seletiva única para uma edição de Jogos Olímpicos. Com esse sistema, o Brasil se iguala a potências mundiais como Estados Unidos, Austrália, França, Rússia, Itália, Canadá, entre outras.
“A gente tem que priorizar o índice da Fina e o campeão e vice da prova. A gente se baseou nos países que são potências e os critérios que eles estipulam. É a primeira vez na história que teremos uma seletiva única. É inédita no nosso país. Priorizando os atletas que se destacarem nas finais. É uma mudança de paradigma, onde a gente força o atleta a concentrar seu resultado momento certo”, explicou o diretor de Natação, Eduardo Fischer.
O Troféu Brasil – Maria Lenk será realizado entre os dias 20 e 25 de abril, no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.