O brasileiro Bruno Fratus foi medalha de bronze nos 50m livre no Mundial de 2015 e prata em 2017. Em 2019, a busca pelo ouro continua. Na manhã desta sexta-feira (26), Fratus avançou à final da prova no Mundial de Esportes Aquáticos com o segundo melhor tempo das semifinais, 21s53, atrás apenas do norte-americano Caeleb Dressel.
O brasileiro estava insatisfeito após a prova. “[O tempo] foi lento, bem lento, não é o que o pessoal está nadando aí”, afirmou Fratus ao SporTV. “21.5 não é nada impressionante, tem que ser mais rápido amanhã”, cravou o nadador, que chegou à Coreia do Sul como o líder do ranking mundial na prova.
Já Marcelo Chierighini nadou a prova em 22s19 e não conseguiu passar para a final.”Fiz tudo o que dava pra fazer mas é uma prova muito difícil, dei tudo de mim e foi isso”, resumiu, desapontado após a prova.
100m borboleta
Na semifinal dos 100m borboleta, Vinicius Lanza nadou mais lento do que na eliminatória e não conseguiu vaga na final. Com tempo de 51s92, ele ficou com o 12º tempo geral na prova. “Dei meu máximo, coloquei tudo o que eu tinha. Tentei passar forte pra conseguir um tempo melhor… difícil falar agora, tô chateado. Claro que eu queria estar na final, tenho que sentar pra ver o que o eu fiz de errado”, disse o brasileiro.
O revezamento 4×200, que havia batido o recorde sul-americano nas eliminatórias, também piorou o tempo. Na final, a equipe formada por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia ficou em sétimo lugar, com 7m07s12.
Recordes mundiais caem
Três recordes mundiais foram quebrados nesta manhã. O primeiro foi nos 100m borboleta masculino, em que o norte-americano Caeleb Dressel nadou para 49s50 na semifinal da prova. Também na semifinal, mas dos 200m costas feminino, Regan Smith, dos Estados Unidos, foi à final com 2m03s35. Ela tem apenas 17 anos. Já na final dos 200m peito, o russo Anton Chupkov fez uma prova de recuperação espetacular e foi campeão com 2m06s12.