O Campeonato Mundial de natação em piscina curta encerrou a temporada internacional da modalidade com chave de ouro. Acostumado com competições de alto nível, porém, Bruno Fratus teve uma experiência diferente neste ano: assistiu ao Mundial na torcida.
No mês de julho, uma lesão no ombro esquerdo tirou o nadador do resto da temporada e a recuperação não veio à tempo do Mundial. De longe, Fratus conta que se surpreendeu com as marcas atingidas pelo Brasil.
“Foi emocionante. Eu acho que mais do que as medalhas em si e os recordes batidos. Acho que os paradigmas quebrados nesse mundial de curta foram impressionantes. Você ter duas meninas ganhando medalhas em provas olímpicas no mesmo dia e você ter um time de revezamento tão jovem como é de idade, de 20 a 21 anos, batendo recorde mundial. Então eu acho que se daqui uns anos, 2020, 2024, 2028… Se vierem medalhas nesses ciclos, eu acho que vai ser graças aos resultados desse último mundial também”, disse o atleta em entrevista ao Olimpíada Todo Dia no Prêmio Brasil Olímpico.
Preparando-se para o retorno às competições, Fratus também está empolgado para a próxima temporada. “Vem bem, vem motivado. É um ano de Pan-Americano, né?, disse, considerando o ano de 2018 positivo.
E pensando ainda mais à frente, o nadador lembrou que a cirurgia no ombro foi planejada com um único objetivo: Tóquio 2020.
“Ninguém gosta, ninguém vai sorrindo, feliz da vida, passar por uma correção dessa, mas o objetivo final é 2020, não tem como negar isso. E se é algo que precisa ser feito para estar bem em 2020, a gente vai fazer para estar bem em 2020, porque afinal de contas esse é o objetivo maior”, concluiu.